Portugal Millennium bcp’s duplica lucro trimestral apesar de perdas na Polónia

O maior banco português cotado em bolsa, o Millennium bcp, registou um aumento de 95% no lucro líquido do primeiro trimestre na segunda-feira, devido a receitas robustas no país, apesar das perdas na sua subsidiária polaca devido a pesadas provisões para empréstimos pendentes. Moedas estrangeiras.

O banco registrou lucro líquido consolidado de 112,9 milhões de euros (US$ 118 milhões) no trimestre, já que a receita de seus negócios em Portugal aumentou 29% em relação ao ano anterior, para 107,6 milhões. milhões de euros, disse ela em um comunicado de imprensa.

O banco polaco Millennium, parcialmente detido pelo Millennium bcp, anunciou há três semanas um prejuízo trimestral de 26,4 milhões de euros, depois de ter provisionado cerca de 108 milhões de euros para riscos legais relacionados com a sua carteira. hipotecas em moeda estrangeira.

Sem estas provisões, o lucro do credor português teria ascendido a cerca de 175 milhões de euros, disse.

Sinal de forte desempenho operacional no país e no estrangeiro, a margem financeira consolidada do Millennium bcp, uma medida dos proveitos de crédito menos custos de depósitos, aumentou 24% para 465 milhões de euros.

O presidente-executivo, Miguel Maya, disse que o NII se beneficiou de taxas muito mais altas na Polônia e espera que mais benefícios venham da normalização esperada da política monetária pelo Banco Central Europeu sob a forma de taxas de juros mais altas.

“O banco espera se beneficiar disso e será positivo”, disse ele, acrescentando que espera um “aumento moderado” das taxas de juros do BCE.

O banco conquistou 5% mais clientes, cujo número atingiu mais de 6,2 milhões. A base de clientes móveis aumentou em 595.000 para 3,63 milhões.

Os custos operacionais aumentaram 1,1% para 255 milhões de euros no trimestre, um aumento bem abaixo da inflação.

O banco, que também tem operações core em Angola e Moçambique, reduziu as exposições inadimplentes em 13,6% para 2,68 bilhões de euros em março em relação ao ano anterior, principalmente em Portugal.

Apesar do aumento da inflação prejudicar a renda, Maya não espera que as baixas contábeis pessoais piorem devido aos números ainda baixos do desemprego. ($1 = 0,9602 euros) (Reportagem de Sergio Gonçalves Lisboa; Edição de Andrei Khalip e Matthew Lewis)

Marco Soares

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