LISBOA (Reuters) – O ex-presidente português Jorge Sampaio, que liderou o país de 1996 a 2006, morreu nesta sexta-feira aos 81 anos.
A causa da morte do ex-estadista socialista não foi divulgada. Ele estava no hospital desde 27 de agosto devido a problemas respiratórios.
Jorge Sampaio permanece na história política portuguesa como o homem que deixou o seu papel em grande medida cerimonial em Novembro de 2004 ao decidir dissolver o parlamento e convocar eleições parlamentares antecipadas, por julgar o governo social-democrata incapaz de fazer face à crise.
O ex-advogado havia se recusado a aceitar a medida quatro meses antes, quando o primeiro-ministro de centro-direita, José Manuel Durão Barroso, renunciou para assumir a presidência da Comissão Europeia.
Graças às eleições parlamentares de fevereiro de 2005, os socialistas conseguiram obter a maioria absoluta.
Antes de ocupar a presidência de Portugal, Jorge Sampaio se opôs clandestinamente à ditadura salazarista, derrubada pela “Revolução dos Cravos” em 1974, e foi então prefeito de Lisboa de 1990 a 1995.
(Patricia Rua, Catarina Demony e Andrei Khalip, versão francesa Tangi Salaün, editado por Blandine Hénault)
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