Conforme refere a Plataforma, na reunião, na qual a Iniciativa Liberal não esteve presente, os partidos “consideraram correto e necessário” trabalhar na substituição das Scut (estradas sem taxas de utilização) no interior, embora tivessem opiniões diferentes sobre o ritmo a que este objetivo deveria ser alcançado.

“A Plataforma apreciou o amplo consenso (das partes), quanto ao objetivo da substituição e apelou à discussão e à votação final no Orçamento do Estado (OE) para 2024, para que se procure uma solução comum.”

Conforme indica a nota, o PSD indicou que irá apresentar uma proposta que contempla, além da redução de 30% anunciada para janeiro, uma redução adicional de 20%.

O grupo indicou que o PCP, o Bloco de Esquerda e o Chega fizeram saber que, durante a discussão do OE, vão apresentar propostas que visam a eliminação das portagens.

A Plataforma acrescentou que o PS “manifestou a sua disponibilidade para continuar a estudar a possibilidade de reduzir gradualmente as portagens até à sua eliminação definitiva”.

“Quanto ao PS, como partido maioritário na Assembleia da República, apelamos a uma solução viável, porque esta permite ao Governo e ao Primeiro-Ministro cumprir as promessas eleitorais que fizeram ao povo em sucessivas eleições”, sublinhou o movimento.

A Plataforma para a Substituição das Portagens na A23 e A25 reúne sete entidades dos distritos de Castelo Branco e Guarda: Associação Empresarial da Beira Baixa, Sindicato de Castelo Branco, Comissão de Utentes contra as Portagens na A23, Movimento Empresarial pela Subsistência do Interior, Associação Empresarial da Região da Guarda, Comissão de Utentes da A25 e Sindicato da Guarda.

A A23 (auto-estrada da Beira Interior) liga a Guarda a Torres Novas (A1), enquanto a A25 (auto-estrada Beiras Litoral e Alta) liga Aveiro à fronteira em Vilar Formoso.