Depois de vitórias frente ao Montenegro (73-67) e à Hungria (78-54) em novembro de 2021, os Blues continuam sem falhas, antes de regressarem a Portugal no domingo (18h00), desta vez em Matosinhos (subúrbio do Porto). Se os jogadores de Vincent Collet mostrarem a mesma aplicação da primeira partida, não deverão encontrar nenhum problema contra a 58ª nação do mundo, já que a diferença entre as duas equipes parece grande.
No Palais des Sports, em Dijon, os Blues, no entanto, perderam o início da partida, excedidos em intensidade e às vezes ausentes na defesa. Vencendo por 17-9 a três minutos do final do primeiro quarto, eles acordaram após um desconto de tempo cobrado por Collet, e estavam apenas uma posse de bola atrás à beira do segundo quarto (17-15). Acima de tudo, a seleção francesa perdeu doze bolas no primeiro tempo (18 no total), um número muito alto a nível internacional.
Os Blues privados de muitos executivos
“Estávamos lentos no início, tivemos um primeiro quarto muito ruim no ataque com muitas bolas perdidas”, observou Vincent Collet ao microfone do France 4 no final do encontro.
No ataque, foi por vezes trabalhoso, sobretudo na montagem dos sistemas, consequência, sem dúvida, das curtas janelas internacionais à disposição do staff dos Blues, também privados dos seus internacionais franceses que jogam na Euroliga e na NBA, retidos por seus clubes.
Apesar de tudo, o time francês levou vantagem sobre o português no terceiro quarto, ao dividir mais a bola no ataque. Assim, quatro jogadores terminaram com mais de dez pontos, incluindo o interior Louis Labeyrie, artilheiro com quinze unidades. A partida virou então para demonstração contra os portugueses, marcados fisicamente. “O trabalho de enfraquecimento acabou exaurindo-os, vimos que no segundo tempo eles estavam cozidos”, comentou Collet.