Loureiro português, folhas e flores.

FATOS DA PLANTA – Mais elegante que sua prima, o loureiro, este arbusto é apreciado por sua folhagem perene e sua floração branca na primavera.

Nome latino: Prunus lusitanicaem homenagem a uma antiga província romana, a Lusitânia, localizada no sudoeste da Península Ibérica, onde hoje é Portugal.

Família botânica: Rosáceas como macieira, espinheiro e spirea. Ao contrário do que se possa pensar, botanicamente o louro nada tem a ver com a folha de louro, utilizada na culinária, que pertence à família Lauraceae. Pertence ao gênero Prunus como louro cereja ou louro (Prunus laurocerasus).

Tipos principais: Além do louro comum português, existem variedades hortícolas como P. lusitanica 'Angustifolia', 'Myrtifolia' (folhas menores) ou 'Variegata' (folhagem variegada).

Usos: Isoladamente, no maciço, em cobertura livre ou podada e em recipiente na varanda. Pudermos ameixa seca em topiarias (nomeadamente na forma de uma bola bastante compacta com a variedade 'Myrtifolia'. Também pode tornar-se uma árvore de 6 a 10 m de altura como pode ser visto no Arboreto Châtenay-Malabry (Hauts-de-Seine).

DESCRIÇÃO

Origem: Portugal, Espanha e arquipélago da Macaronésia (Açores, Madeira, Canárias, Cabo Verde). Foi introduzido nos jardins da Inglaterra em 1648.

Características principais: O louro português tem hábito arbustivo e formato cónico natural. Seu crescimento é lento. Pode atingir 3 a 6 m de altura e 1 a 2 m de largura em cerca de dez anos. Sua folhagem é perene, verde escura. As folhas coriáceas, lanceoladas e ligeiramente dentadas são brilhantes na parte superior e mais claras e opacas na parte inferior. Os pecíolos são avermelhados. Estas características conferem a este arbusto uma certa elegância que o seu primo, o loureiro, não possui.

As flores brancas, agrupadas em pontas de cerca de dez centímetros, são melíferas e atraem abelhas. Para curtir o espetáculo, faça a poda no final do inverno e mesmo após a floração.

Os frutos vermelhos e depois pretos, do tamanho de pequenas cerejas, aparecem em setembro-outubro.

Período de floração: Poderia.

Resistência: P. lusitanica pode suportar temperaturas de -15°C, mas prefere regiões com clima ameno e úmido. Em regiões frias, coloque-o em local abrigado e se estiver em recipiente ou pote, estes devem ser protegidos.

Toxicidade: Folhas e frutos são tóxicos.

CULTURA

Nível de dificuldade: Fácil.

Chão: O loureiro aprecia solos frescos, bem drenados e bastante leves, mesmo calcário.

Exposição: Sol pleno, mas também pode crescer na sombra.

Semeadura/plantio: A semeadura é feita no outono, as estacas no verão a partir de caules sem-fim ou sem-fim. Plante de setembro a março, acrescentando composto.

Manejo da colheita: O louro português requer muito pouca manutenção. Lembre-se de regar bem no momento do plantio e depois moderadamente no primeiro ano para garantir a recuperação. O crescimento é muito lento.

Doenças e pragas comuns:L. lusitanica é muito resistente a doenças, mas pode ser atacado por parasitas como pulgões E otiorrincos. Estes últimos, da família do gorgulho, só saem à noite, quando estão muito ativos. Eles devoram as folhas fazendo pequenos buracos redondos como um furador.

Folha escrita por Monique Gervais, SNHF, Seção de árvores e arbustos ornamentais.

Marco Soares

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