Becho em todos os bons chutes, a defesa francesa em apuros… Os tops e os flops

Vicki Becho.
Federico Pestellini / Panorâmica / Federico Pestellini / SPP / Panorâmica / Daniela Porcelli / SPP

Um golo tardio de Grace Geyoro permitiu aos Bleues de Hervé Renard vencer em Portugal (1-0) esta terça-feira na Liga das Nações.

TOPOS

Vicki Becho recompensada

Instalada na direita, a atacante do Olympique Lyonnais carregou nos ombros o setor ofensivo da seleção feminina francesa, vitoriosa sobre Portugal (1 a 0) para encerrar o ano de 2023. Com sua velocidade e qualidade de drible, a ex-jogadora do Reims lançou diversos ofensivas antes de criar a primeira oportunidade real para os Bleues (21º). No segundo tempo, o foguete Becho voltou a bater e tentou (acertou na trave aos 92) até ser recompensado com uma assistência, num cruzamento perfeito feito por Grace Geyoro (94). O seu trabalho minador contra a defesa portuguesa acabou por dar frutos, com o gongo.

Grace Geyoro, no lugar certo na hora certa

Os Blues podem agradecer a Becho, mas também, é claro, à artilheira Grace Geyoro. Entrando em jogo aos 70 minutos no lugar de Clara Mateo, o meio-campista do PSG participou do destaque francês ao elevar o nível geral da equipe. Sua qualidade técnica e sua projeção têm feito bem ao coletivo. E para dar outro sabor a esta noite, Geyoro foi o responsável por marcar, como raposa de superfície, no final dos descontos. Já decisivo na primeira mão (2-0), o parisiense gosta definitivamente de enojar Portugal.

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Estelle Cascarino preenche as lacunas

O Turinoise, associado na defesa central a Maëlle Lakrar, salvou inúmeras situações de perigo para os Blues. Apanhada pela primeira vez pelo Encarnação, ela compensou com uma entrada muito limpa na área (26). Uma limpeza e serenidade que manteve após o intervalo para administrar a casa francesa, surpreendentemente febril em muitas ocasiões. Na ausência de Wendie Renard, Cascarino assumiu o papel de liderança de forma brilhante.

Fracassos

A profundidade, o pecado do Blues

Se Solène Durand saiu com uma nova “ficha limpa”, nem tudo foi perfeito para a retaguarda francesa. Muitas vezes levados pela dupla de ataque portuguesa (Capeta e Encarnação), os jogadores de Hervé Renard, como Maëlle Lakrar, pareciam na corda bamba. A sua relativa passividade quase custou caro no início do jogo (16º), depois na segunda parte, quando um golo foi injustamente recusado aos portugueses (56º). A gestão da profundidade não deve ter agradado ao treinador francês esta noite.

Julie Dufour e Clara Mateo, oportunidade perdida

Aproveitando a revisão do plantel efectuada por Hervé Renard, os dois jogadores do Paris FC tiveram a oportunidade de brilhar desde o pontapé de saída. Mas, ofensivamente muito discretos, eles não aproveitaram a oportunidade. Ao contrário de Becho e até de Viviane Asseyi, que tentou várias vezes a sorte, Dufour e Mateo careceram de impacto e nitidez nos últimos trinta metros. O que explica, em parte, a primeira hora de jogo sem ligação do Blues.

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Aleixo Garcia

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