Madrid, 13 de março (EFE).- A Espanha, XV do Leão, apurou-se para o Mundial vinte e quatro anos depois, depois de vencer Portugal, os Wolves, por 33-28, num jogo disputado de potência a potência, sem trégua, em que os espanhóis mostraram mais vontade, força e determinação.
Não foi fácil, muito pelo contrário. Portugal também jogava pelo Mundial e saiu pronto para defender seu destino. Na verdade, ele ficou à frente no placar através de uma transformação de pênalti.
Os leões demoraram alguns minutos para se acomodarem no Central, mas um tento de Jon Zabala aos 8 minutos lançou as bases para a vitória espanhola.
Até quatro tentativas pegaram os leões no primeiro tempo, resultado de uma grande defesa e uma investida colossal, desperdiçando vontade e força a cada segundo do jogo. Frederic Quercy e Marco Pinto em duas ocasiões foram os protagonistas da bola posando atrás da linha do gol português.
Mesmo assim, os lobos não recusaram a luta, pelo contrário, Bento e Bettercourt conseguiram tentativas e transformações de Marqués para paus que fecharam o placar ao intervalo com um 24-17.
As conversões de gols de Manu Ordás também foram fundamentais, principalmente no segundo tempo, em que o jogo de trincheira das duas equipes fez com que cada ponto fosse essencial para chegar ao objetivo final.
A Espanha, com margem de segurança no placar, continuou lutando por cada bola, mantendo a concentração máxima.
Ordás do lado espanhol e Marqués do lado português ficaram encarregados de somar pontos aos seus respectivos marcadores com transformações de golpes de punição.
Já nos últimos minutos, com 33-23 no marcador, a Espanha esteve perto do Mundial e o último tento da Madeira apertou o marcador até ao que viria a ser o 33-28 final.
A seleção espanhola não perdeu o foco, lutou até o último segundo e conseguiu o prêmio desejado, 24 anos depois disputará uma Copa do Mundo.
– Ficha de dados:
33 – Espanha: Fernando López (C) (Thierry Futeu, m.45), Marco Pinto (Santiago Ovejero, m.49), Jon Zabala (Joel Merkler, m.66), Lucas Guillaume, Manuel Mora (Víctor Sánchez, m. .68), Matthew Foulds, Fred Quercy, Afa Tauli (Facundo Domínguez, m.62), Guillaume Rouet (Tomás Munilla, m.66), Manuel Ordás (Bautista Güemes, m.68), Gauthier Minguillón, Álvar Gimeno, Fabien Perrin, Jordi Jorba e Charly Malie (Alejandro Alonso (m.76).
28 – Portugal: Francisco Fernandes, Loic Bournonville, Anthony Alves, José Madeira, Jean Sousa, Steevy Cerqueira, David Wallis, Rafael Simões, Samuel Marques, Jerónimo Portela, Rodrigo Marta, José Lima (C), Pedro Bettencourt, Vicent Pinto y Simão Benedito. Também jogaram: David Costa, Nuno Mascarenhas, Diogo Ferreira, José Rebelo de Andrade, Thibault Freitas, João Bello, Raffaele Storti e Manuel Cardoso Pinto.
Resultado: 0-3, m.6: pênalti de Marques. 5-3, m.7: Ensaio de Zabala. 5-10, m.11: Teste de Bento e transformação de Marques. 12-10, m.17: Ensaio de Quercy e transformação de Ordás. 19-10, m.26: ensaio de Pinto e transformação de Ordás. 19-17, m.33: Ensaio de Bettencourt e transformação de Marques. 24-17, m.39: ensaio de Pinto. 27-17, m.44: golpe de castigo de Ordás. 27-20, m.46: pênalti de Marques. 30-20, m.51: pênalti de Ordás. 30-23, m.54: pênalti de Marques. 33-23, m.59: pênalti de Ordás. 33-28, m.80: Ensaio Madeira.
Árbitros: Tual Trainini (FRA), principal. David Beun (FRA) e Christophe Bultet (FRA), atacantes. Eric Briquet-CAMPIN (FRA), crítica de televisão (TMO).
Incidentes: Estádio Central da Universidade Complutense (Madrid). 6.000 espectadores.
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