Tribunal de Coimbra absolve 38 arguidos

O tribunal de Coimbra decidiu absolver os 38 arguidos que estiveram envolvidos no julgamento das caixas de televisão ilegais (TV Pirata). De acordo com o que foi revelado, o Tribunal decidiu que o único crime pelo qual eles poderiam ser condenados já havia passado dois meses.

O tribunal também indeferiu o pedido de indemnização da NOS, decidindo que “não ficou demonstrado” que a operadora sofreu danos com o serviço TV Pirata.

O júri decidiu absolver um electricista da Figueira da Foz acusado de instalar caixas de televisão ilegais (TV Pirata) bem como os 37 alegados clientes deste serviço de televisão alegadamente ilegal, salientando que em nenhum momento ficou provado que o principal arguido não tenha recebeu qualquer quantia pela atividade.

Quanto à posse de dispositivos ilegais, poderá haver condenação pela prática deste crime atribuída aos 38 arguidos, mas já caducou, referiu (o sistema instaurado pelo arguido principal deixou de funcionar a 10 de janeiro de 2017 , cerca de dois meses atrás (em janeiro deste ano).

Quanto ao arguido principal, o tribunal de Coimbra decidiu que não ficou provado que os aparelhos que criou (que seriam bastante “caseiros”) diminuíam ou alteravam os serviços de telecomunicações.

O presidente do coletivo lembrou que há um prazo de cinco anos para a prescrição do crime.

TV Pirata: Tribunal de Coimbra absolve 38 arguidos

O Tribunal de Coimbra negou também provimento ao pedido de indemnização da NOS, entendendo que “não está demonstrado” que o operador tenha sofrido qualquer dano, por não estar provado que algum dos arguidos teria celebrado contrato com a NOS se não tivesse sido instalou o sistema planejado pelo réu principal.

Preso por serviços de televisão ilegais

[2021]

A Polícia Judiciária, através da Unidade Nacional de Combate ao Crime Cibernético e Tecnológico – UNC3T, em inquérito supervisionado pelos deputados do Cartaxo, deteve uma pessoa e indiciou outros sete arguidos, todos homens, que fizeram campanha pela prática continuada dos crimes de direitos de autor infração, fraude informática agravada e manipulação informática. Leia mais aqui.

[2018]

A Polícia Judiciária, através do Departamento de Investigação Criminal de Braga, em colaboração com a ANACOM e outras unidades da PJ, identificou e deteve flagrantemente 16 pessoas residentes no bairro de Viana do Castelo, acusadas de fraude informática. Leia mais aqui.

[2017]

Duas pessoas foram condenadas por hackear o sinal ZON! No total, os réus já tinham mais de 450 clientes. Leia mais aqui.

[2016]

A polícia espanhola revelou que prendeu 30 pessoas suspeitas de colaborar com uma rede ilegal de distribuição de sinal de TV. O que é novo neste caso é que, ao contrário dos pagamentos em dinheiro, os clientes tinham que pagar em bitcoins. Leia mais aqui.

[2016]

A Polícia Judiciária, através do Departamento de Investigação Criminal de Setúbal, informou que em março de 2016 concluiu uma investigação de natureza transacional, iniciada em 2012, por suspeita da prática do crime de fraude informática. O principal suspeito utilizou ainda um servidor no estrangeiro, a partir do qual transmitiu serviços de televisão para outros países, devido a considerações económicas decorrentes das suas atividades criminosas, um rendimento mensal superior a 5.000 euros. Leia mais aqui.

[2015]

Em cooperação direta com as autoridades brasileiras, a PJ lançou uma operação policial internacional com o objetivo de acabar com uma organização comprometida com a distribuição ilegal de sinais de televisão por satélite, cujo modus operandi é chamado de “card sharing”. Leia mais aqui.

[2014]

A Polícia Judiciária, através do Departamento de Investigação Criminal de Aveiro, identificou e deteve um homem em flagrante delito pela prática do crime de fraude informática, agravado, utilizando o método “card-sharing”. Com este procedimento, mais de uma centena e meia de clientes obtiveram acesso ilegal ao sinal de TV, sem que os operadores recebessem o preço devido, em prejuízo deles próprios e do Tesouro por não pagarem a correspondente receita fiscal. Leia mais aqui.

[2013]

No decurso desta semana, a polícia judiciária, através da Câmara Municipal de Lisboa e Vale do Tejo, desenvolveu uma operação policial com o objetivo de desmantelar a distribuição ilegal do sinal de TV por cabo.

Nesta ação, foi detido um homem de 54 anos, responsável pela gestão da rede de distribuição ilegal em causa, que atendia mais de uma centena de clientes. Leia mais aqui.

[2013]

Técnicos da PT, acompanhados por inspectores da ANACOM e agentes da GNR, desmantelaram uma rede ilegal de telecomunicações no norte. Casas, cafés e outras instituições públicas dos concelhos de Vila Nova de Paiva, Viseu e Moimenta da Beira adquiriram o serviço de comunicação com o qual pagaram apenas 15 euros pelo serviço de Internet mais 10 euros pela TV por cabo cujo serviço incluía canais pagos – Saiba mais aqui

As medidas tomadas no âmbito de cinco inquéritos visavam desmantelar cinco redes de distribuição de dimensão considerável, com dezenas e em alguns casos centenas de utilizadores, utilizando computadores avançados e outras tecnologias. organização.

Os detentos, responsáveis ​​pela transmissão e distribuição do sinal, bem como alguns usuários estiveram presentes na autoridade judiciária competente para questionamentos e aplicação de medidas processuais.

TV pirata em Portugal: molhada

Em Portugal, os distribuidores da TV Pirata cometem pelo menos quatro infracções puníveis com penas até cinco anos de prisão e multas pesadas. As infrações em questão são:

  • Falsificação de identidade – até três anos de prisão
  • Proteção de medidas técnicas – Pena máxima de um ano de prisão
  • Entrada Ilegal – Prisão de um a cinco anos
  • Posse de dispositivos ilegais – A pena pode chegar a três anos de prisão

Estima-se que os prejuízos dos operadores que prestam serviços de televisão pirata ascendem a cerca de 600.000 euros por mês. Em Portugal, o preço mensal de uma assinatura TV+Internet ronda os 31,4€.

Chico Braga

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