Numa nota de imprensa publicada no seu site, a autarquia liderada por Carlos Moedas (PSD) sublinha que o objetivo é incentivar a utilização dos transportes públicos.
“A gratuidade dos transportes públicos é uma das principais medidas a implementar em Lisboa, com o objetivo de incentivar a utilização dos transportes públicos por todos os residentes de Lisboa, com 65 ou mais anos; jovens dos 13 aos 23 anos; estudantes do ensino superior até aos 23 anos, no caso dos estudantes do ensino superior inscritos nos cursos de medicina e arquitetura, até aos 24 anos, todos devem ser residentes fiscais em Lisboa;
A autarquia lembra que esta medida enquadra-se “nos objetivos de sustentabilidade ambiental, de combate às alterações climáticas e de melhoria da mobilidade das pessoas, através da promoção de uma mobilidade eficiente, económica e ecologicamente sustentável”.
Desde 2017 que as crianças até aos 12 anos beneficiam de transportes públicos gratuitos em Lisboa, nas estações rodoviárias do Metropolitano e da Carris.
A assinatura do protocolo entre a Câmara de Lisboa e os Transportes Metropolitanos de Lisboa, a nova empresa que gere os transportes na área metropolitana, foi assinada no dia 27 de maio no Museu da Carris, em Lisboa.
Esta medida deverá custar à cidade cerca de 15 milhões de euros.
Na altura, o presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, sublinhou que “Lisboa é a primeira grande capital da Europa a dar este passo” e que “será também uma forma de influenciar outras cidades e outros países” para que percebam que “este é o caminho a percorrer”.