Taça: Nantes e Nice no Stade de France

À beira do abismo no ano passado, o Nantes se ofereceu uma final da Copa da França contra o Nice ao derrotar o Mônaco nos pênaltis (4-2, 2-2 no final do tempo regulamentar) na quarta-feira em um estádio do Beaujoire em fusão.

À beira do abismo no ano passado, o Nantes se ofereceu uma final da Copa da França contra o Nice ao derrotar o Mônaco nos pênaltis (4-2, 2-2 no final do tempo regulamentar) na quarta-feira em um estádio do Beaujoire em fusão.

A alegria dos torcedores do Nantes, durante a semifinal da Copa da França contra o Mônaco, em 2 de março de 2022 no Stade de La Beaujoire

LOIC VENANCE – AFP

“Estamos na final”, gritaram os quase 34 mil torcedores, milhares dos quais invadiram o campo, em uma maré amarela dançando e cantando, após o último chute de Moses Simon.

O duelo prometia ser apertado, foi. Por um lado, monegascos ambiciosos e vingativos, mas sem sucesso na Ligue 1, por outro Nantes à beira do abismo no ano passado, mas agora 7º no campeonato e recentes vencedores do PSG.

Este jogo de 10 dias atrás foi a consagração de Alban Lafont, goleiro imperial e capitão. Na quarta-feira, foi Rémy Descamps, o N2 designado para a Coupe de France, que se distinguiu ao defender o primeiro remate à baliza de Wissam Ben Yedder.

Em frente, Randal Kolo Muani e Quentin Merlin, os dois jovens do centro de treinamento enviados para atirar primeiro, não tremeram.

No pontapé inicial, porém, Kolo Muani, artilheiro aos 4 minutos contra o PSG, perdeu a oportunidade de dar vantagem à sua equipe desde as primeiras trocas, em um estádio imerso na névoa de fumaça desencadeada pelo Nantes Ultras.

– Sidibé contra seu acampamento –

O zagueiro chileno do Mônaco, Guillermo Maripan, abre o placar contra o Nantes, na semifinal da Copa da França, em 2 de março de 2022, no Stade de La Beaujoire

O zagueiro chileno do Mônaco, Guillermo Maripan, abre o placar contra o Nantes, na semifinal da Copa da França, em 2 de março de 2022, no Stade de La Beaujoire

LOIC VENANCE – AFP

E depois de várias ações perigosas, foram os monegascos que rapidamente assumiram a liderança graças a um excelente cabeceamento das costas de Guillermo Maripan em cobrança de falta de Caio Henrique (0-1, 12º).

Mas o povo de Nantes não desistiu, tanto no campo quanto nas arquibancadas, onde os dois turnos se responderam longamente: “Vamos de Nantes, estamos orgulhosos de você, vamos até o fim”.

A alegria do Nantes após um gol contra do zagueiro monegasco Djibril Sidibé, na semifinal da Copa da França, em 2 de março de 2022 no Stade de La Beaujoire

A alegria do Nantes após um gol contra do zagueiro monegasco Djibril Sidibé, na semifinal da Copa da França, em 2 de março de 2022 no Stade de La Beaujoire

LOIC VENANCE – AFP

Um verdadeiro veneno para a defesa monegasca, Kolo Muani se encarregou de interceptar um mau aumento para correr no contra-ataque e passar a bola para Moses Simon. Ao tentar interceptar, Djibril Sidibé enganou Alexander Nübel e colocou as duas equipes de costas (1-1, 21).

Com muita pressão e muito empenho de ambos os lados, a partida continuou muito animada.

O Mônaco teve as melhores chances, mas o Nantes resistiu, como as inúmeras intervenções do “rocha” Nicolas Pallois e uma corajosa defesa de cabeça no 2º post do jovem Quentin Merlin na frente de Vanderson (58º).

A alegria do Nantes após um gol marcado pelo zagueiro monegasco Djibril Sidibé, durante a semifinal da Copa da França, em 2 de março de 2022, no Stade de La Beaujoire

A alegria do Nantes após um gol marcado pelo zagueiro monegasco Djibril Sidibé, durante a semifinal da Copa da França, em 2 de março de 2022, no Stade de La Beaujoire

LOIC VENANCE – AFP

Após um momento de confusão na zona do Mónaco, Samuel Moutoussamy surgiu para dar vantagem à sua equipa (2-1, 74º), colocando o estádio em transe.

Mas Myron Boadu, mal entrando no jogo e esquecido na área do Nantes, empatou imediatamente com um cabeceamento (2-2, 76º).

E se as duas equipes continuaram pressionando, ainda não conseguiram decidir, como em seus dois confrontos nesta temporada na Ligue 1: 1 a 1 em Mônaco em agosto e 0 a 0 em Nantes em janeiro. Em todas as vezes, o Mônaco dominou e o Nantes resistiu bem.

A alegria do guarda-redes do Nantes, Rémy Descamps e dos seus companheiros, apurou-se para a final da Coupe de France, após eliminar o Mónaco na meia-final (2-2, 4-2 nos penáltis), a 2 de março de 2022 no Stade de La Beaujoire

A alegria do guarda-redes do Nantes, Rémy Descamps e dos seus companheiros, apurou-se para a final da Coupe de France, após eliminar o Mónaco na meia-final (2-2, 4-2 nos penáltis), a 2 de março de 2022 no Stade de La Beaujoire

LOIC VENANCE – AFP

Três vezes titulado (1979, 1999 e 2000), o Amarelo e o Verde voltarão ao Stade de France pela primeira vez desde a derrota contra o Sochaux na final da Coupe de la Ligue em 2004.

A campanha começou mal, no entanto, com uma classificação apertada na 32ª final precisamente no Sochaux (L2, 0-0, 6-5 nos pênaltis), antes de empates lenientes: Vitré (N2, 2-0), Brest (2-0) e Bastia (L2, 2-0).

Para o Mónaco, é uma nova desilusão antes de uma série crucial para a sua época: jogos frente ao Marselha, Estrasburgo e PSG em L1, intercalados com o duplo confronto com o português de Braga nos oitavos-de-final da Liga Europa.

AFP / Nantes (AFP) / © 2022 AFP

Chico Braga

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