Português a favor de voos só para adultos

“Os resultados mostram que 45% dos portugueses estão inclinados ou muito inclinados a apoiar os voos só para adultos, contra 31% que não apoiam esta ideia. Além disso, 22% dos inquiridos declararam-se neutros relativamente a esta matéria”, revela eSonhos.

O apoio aos voos só para adultos é tanto mais forte quanto mais jovens são os portugueses inquiridos, uma vez que, segundo este estudo, “as faixas etárias mais jovens são as que mais apoiam os voos só para adultos”, com 31% dos jovens entre os 18 e os 24 anos a apoiarem a ideia, percentagem que desce para os 25% na faixa etária dos 25 aos 34 anos, enquanto os inquiridos com mais de 65 anos “não demonstram qualquer interesse neste tipo de voos”.

“Neste momento, os dados globais revelam que a maioria dos inquiridos seria mais a favor de voos só para adultos do que os portugueses (51%), e apenas 23% seriam contra”, acrescenta a informação divulgada pela eDreams.

Irritações

O estudo também procurou determinar os comportamentos a bordo dos aviões que mais irritam os viajantes domésticos. Conclui que “a maioria dos portugueses se irrita com pessoas que inclinam o encosto do assento (57%), bem como com a necessidade de se levantar para deixar o vizinho ao lado passar (54%)”. Os portugueses ainda parecem não apreciar os passageiros que se levantam assim que o avião pousa (32%) e aqueles que conversam constantemente (27%).

Segundo a eDreams, os portugueses são “a nacionalidade mais irritada por ter de se levantar para deixar o vizinho atravessar o corredor”.

O estudo também analisou como os viajantes reagem ao uso de dispositivos eletrônicos durante a decolagem e o pouso. Descobriu que alguns passageiros “sentem a necessidade de alertar a tripulação para que eles possam intervir (18%) ou entram em pânico internamente de que o avião vai ter um problema (15%)”.

“Curiosamente, a faixa etária mais jovem (18-24 anos) é a que sente mais medo e ansiedade quando outras pessoas usam dispositivos eletrônicos durante os voos (24%); esse sentimento também é muito mais forte entre as mulheres (21%) do que entre os homens (7%)”, indica também o estudo da eDreams.

No entanto, quase metade dos portugueses (49%) diz-se indiferente à utilização de dispositivos eletrónicos, opinião partilhada por grande parte dos viajantes em todo o mundo, já que 44% destes se dizem “tolerantes a esta prática, o que revela uma atitude contrastante face às práticas de segurança recomendadas pela generalidade das companhias aéreas”.

Marco Soares

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