o país aguarda o veredicto do julgamento do incêndio mais mortífero

São acusados ​​de terem falhado no seu dever de combater e prevenir o incêndio, que deixou 63 mortos e 44 feridos nesta região, quase 200 quilómetros a norte de Lisboa.

117 mortos em 2017

O ano de 2017 continua a ser uma má memória para os portugueses, pois após uma nova vaga de incêndios em meados de outubro, o número de incêndios florestais subiu para um total de 117 mortos.

O Ministério Público exigiu uma pena de prisão definitiva para cinco dos arguidos, que em Portugal equivale a uma pena de prisão de pelo menos cinco anos.

“Esperamos que o resultado do julgamento apazigue as famílias”, disse segunda-feira a presidente da Associação das Vítimas, Dina Duarte. Embora reconheça que “nenhum país estaria preparado” para enfrentar um incêndio tão feroz, ela acredita que “toda a linha de comando precisa ser avaliada”, não apenas aqueles que estavam no terreno.

Negligência e mobilização tardia

Em particular, Augusto Arnaut, comandante dos bombeiros de Pedrógão Grande à época dos acontecimentos, é acusado de retardar a mobilização dos recursos que teriam permitido extinguir o fogo da infância antes que este se dividisse em cinco destruídos 24.000 hectares. “Sabemos que ele é inocente e que não poderia ter feito melhor”, disse a Liga Portuguesa de Bombeiros, que vai assistir à leitura do veredicto para lhe mostrar apoio “silencioso”.

Três executivos da autoridade rodoviária da Ascendi também correm risco de prisão. De acordo com o procurador, eles falharam em sua responsabilidade de limpar as laterais de uma estrada nacional onde cerca de 40 pessoas morreram carbonizadas em seus veículos enquanto tentavam fugir das chamas.

Um funcionário da distribuidora de energia elétrica também pode ser punido severamente, pois o incêndio foi iniciado por um choque elétrico em cima de uma sala coberta com mato seco.

Florestas “abandonadas”

Vários funcionários das Câmaras Municipais de Pedrógão Grande, Castanheira de Pera e Figueiro dos Vinhos, os concelhos mais afectados pelo incêndio, são também acusados ​​de não cumprirem devidamente o seu dever de manutenção da floresta junto das estradas e da rede eléctrica.

Fernão Teixeira

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