La Boulangère Mini Transat: Os ventos alísios portugueses diminuíram

Como esperado, ontem foi um dia estimulante para os 90 marinheiros do La Boulangère Mini Transat, com ventos entre 20 e 25 nós e até 30 nós em mares caóticos. Se isso infelizmente levou ao desmantelamento do protótipo do japonês Federico Sampei (1046 – DMG MORI Sailing Academy 1) que está abrigado no porto de Cariño desde a noite de ontem, por volta das 2h30, depois de ter sido rebocado por um dos Os barcos de resgate espanhóis no mar, no entanto, não há outros feridos graves para lamentar. “Ontem à noite o vento diminuiu e as condições do mar também melhoraram significativamente”, garante Christian Dumard, consultor meteorológico do evento. Na verdade, esta sexta-feira os marinheiros continuarão a viagem em direção a Santa Cruz de La Palma com uma corrente de sudoeste bastante fraca para os líderes e com um vento de noroeste de cerca de dez nós para os retardatários. As coisas estão a avançar lentamente na água e a situação dificilmente deverá mudar entre agora e o final do fim de semana, uma vez que os ventos alísios portugueses estão ausentes há vários dias. Isso deixa claro em baixa velocidade que a partida continuará entre agora e domingo à noite, ou mesmo segunda-feira de manhã. E o problema é que o que acontecerá a seguir permanece muito incerto. Se olharmos os arquivos, vemos pouco ou nenhum aumento na Route des Ministes no início da próxima semana. Nesse contexto, é difícil saber realmente o que esperar. O certo, porém, é que a regata promete ser muito tática e bastante estratégica.

Rififi no ar

Num futuro próximo, o objectivo continua a ser ganhar quilómetros de estrada e nesse sentido a batalha continua, tanto entre os barcos Protos como entre os barcos Series. Como prova disso, Federico Waksman (1019 – Repremar – Agência Marítima Uruguai) – que também ganhou o Troféu Museu Marinho ontem à noite às 20h13 ao ser o primeiro arranhão a cruzar a latitude do Cabo Finisterra – e Carlos Manera Pascual (1081 – Xucla ) brigam após golpe, assim como Victor Mathieu 967 – Celeris Informatique), Julien Letissier (1069 – Frérots Branchet) e Marie Gendron (1050 – Léa Nature) em seu rastro. Estes últimos construíram uma boa vantagem sobre alguns dos seus adversários, incluindo o trigêmeo Thaïs Le Cam (1068 – Frérots TPM) – Marc Claramunt (709 – Barra) – Benoît Alt (716 – Hader Solutions) que por sua vez agiu para por optando por passar fora do DST (Sistema de Separação de Tráfego) do Cabo Finisterre. A verdade é que, se esta opção ontem parecia inconclusiva, de acordo com os documentos mais recentes, ainda poderia permitir-lhes melhorar um pouco a pontuação, na medida em que poderia haver mais pressão no Ocidente nos próximos dias. Porém, um cenário que é preciso encarar com cautela, um pouco como tudo o que diz respeito aos próximos dias nesta primeira fase. Uma etapa em que, e isso é uma boa notícia, estão de volta Aurélien Dhervilly (429 – XFLR6 – Cherche Proergol) e Matthieu Sapin (958 – Assurinco – Urban Corail). Ambos, que tiveram de fazer escala em Gijón na noite de quarta-feira devido a problemas técnicos (gurupés partidos e problema na adriça da vela grande), partiram esta manhã do porto de Gijón por volta das 10h00. Assim a competição prosseguirá quase completamente!

Para acompanhar a corrida, vá até o cartografiaatualizado a cada 4 horas

Fernão Teixeira

"Criador. Totalmente nerd de comida. Aspirante a entusiasta de mídia social. Especialista em Twitter. Guru de TV certificado. Propenso a ataques de apatia."

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *