O conto de fadas da Copa do Mundo de Lionel Messi iluminou o ano no futebol como heroísmo e desgosto na final cativou os torcedores e destacou o crescimento do esporte mais popular do mundo, apesar das críticas ao histórico de direitos humanos do país anfitrião, o Catar.
As ligas europeias há muito ditam o calendário global do futebol, mas a decisão da Fifa de sediar o torneio no Oriente Médio pela primeira vez levou a uma pausa no meio da temporada e mudou o jogo nacional de clubes.
Com partidas disputadas em estádios com ar-condicionado para enfrentar o calor do deserto e sem chope nos estádios, os espectadores vivenciaram uma Copa do Mundo como nunca antes.
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Mas isso não acabou com o clima de festa, já que as finais proporcionaram repetidamente momentos emocionantes e terminaram com Messi beijando o troféu de ouro, a peça que faltava em sua vasta coleção, com a Argentina vencendo a França nos pênaltis.
Jogando pela quinta Copa do Mundo pela Argentina, o incomparável Messi mais uma vez deixou todos maravilhados com seus poderes mágicos em campo ao quebrar recordes e realizar as esperanças de uma nação, trazendo de volta a Copa do Mundo em casa após 36 anos.
A ilustre conquista, que dominará as discussões nas próximas semanas, finalmente trouxe à tona a diminuta sombra do falecido grande Diego Maradona e reacendeu o debate sobre o Maior de Todos os Tempos (GOAT).
Embora a Argentina tenha triunfado na final, também foi um dos muitos pesos-pesados a sofrer uma derrota no Catar.
Os gigantes sul-americanos sofreram uma derrota chocante para a Arábia Saudita na primeira partida da fase de grupos, que os estatísticos do Gracenote consideraram a maior surpresa da história da Copa do Mundo.
RESULTADOS DE CHOQUE
Os resultados chocantes foram um tema, já que o Japão terminou na liderança de um grupo que incluía as antigas campeãs Espanha e Alemanha, enquanto a Coreia do Sul também se classificou às custas do Uruguai.
Com todos os continentes representados nas oitavas de final da Copa do Mundo, a fase eliminatória mais diversificada da história do torneio foi uma prova do crescente alcance do esporte.
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O azarão Marrocos deu nova energia ao futebol africano, com a seleção de Walid Regragui conquistando corações com sua atitude inflexível, tornando-se o primeiro país africano e árabe a chegar às semifinais.
Enquanto os franceses gritavam de dor depois de chegar tão perto da vitória, o técnico Didier Deschamps disse que “um enorme conjunto de talentos” promete um futuro brilhante para os bicampeões mundiais.
O atacante francês Kylian Mbappé voltou do Catar com a Chuteira de Ouro como artilheiro depois de marcar um hat-trick na final, lembrando o mundo de seu calibre antes de completar 24 anos na terça-feira.
Cristiano Ronaldo também ganhou as manchetes, embora por diferentes motivos o internacional português tenha saído em prantos depois de ter sido eliminado nos quartos-de-final, apenas algumas semanas depois de deixar o Manchester United numa amarga despedida.
No cenário nacional, poucos meses antes do Mundial de Clubes da FIFA na Europa, Manchester City e Bayern de Munique mantiveram seus títulos, enquanto Paris St Germain, Real Madrid e AC Milan prevaleceram após terem perdido o controle na temporada anterior.
A invasão russa da Ucrânia, que Moscou chama de “operação militar especial”, levou a mudanças na hierarquia do Chelsea, com um grupo de investimentos liderado por Todd Boehly e Clearlake Capital assumindo o comando. Oligarca russo Roman Abramovich.
EURO MULHERES
Enquanto o futebol masculino teve um ano divertido, dentro e fora do campo, o futebol feminino também teve sua parcela de momentos memoráveis quando a Inglaterra venceu o Campeonato Europeu.
Fazendo o que sua seleção masculina não seria capaz de alcançar na Copa do Mundo, as mulheres da Inglaterra cobertas de confete ergueram o troféu diante de uma multidão recorde em Wembley, depois de derrotar a Alemanha na final.
A vitória marcou um dia monumental para o futebol inglês, 56 anos depois que os homens da Inglaterra venceram a Alemanha Ocidental na final da Copa do Mundo de 1966, o único grande troféu conquistado por um time sênior masculino ou feminino da Inglaterra.
Mas, acima de tudo, esclareceu o enorme progresso feito no futebol feminino na Inglaterra, onde a Associação de Futebol baniu o futebol feminino por quase 50 anos desde 1921.
A Euro 2022 foi a edição mais assistida do torneio e as Lionesses foram vistas com frequência nas telas de TV e nos jornais após a vitória, conquistando o reconhecimento e a exposição pelos quais as jogadoras há muito lutam.
O evento também provou ser um sucesso para as anfitriãs inglesas, já que o público da Superliga Feminina aumentou 200% em relação à temporada passada, com uma nova geração de fãs ansiosa para ver Leah Williamson, Chloe Kelly, Beth Mead e o outros heróis ingleses do Euro.
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(Esta história não foi editada pela equipe do News18 e foi publicada a partir de um feed de agência de notícias sindicalizado)
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