Lisboa, 28 de fevereiro Várias centenas de pessoas participaram hoje das vigílias pelos direitos humanos na Ucrânia organizadas pela Amnistia Internacional (AI) em oito cidades de Portugal, cinco dias após o início da invasão russa. Com velas azuis e amarelas e faixas com mensagens como “Crianças vivem na Ucrânia”, “Viver livre da violência é um direito humano” ou “Proteger civis na Ucrânia”, várias centenas, principalmente portugueses e ucranianos, reuniram-se nas vigílias convocadas por IA. Os atos foram organizados no final da tarde desta segunda-feira em Lisboa, Viana de Castelo, Paços de Ferreira, Viseu, Coimbra, Chaves, Estremoz e Ponta Delgada (Madeira). A sociedade civil portuguesa está a organizar diversas iniciativas de apoio à Ucrânia, como a recolha de donativos, alimentos, medicamentos e outros bens essenciais para enviar ao país do Leste Europeu. Também está se preparando para receber refugiados ucranianos e várias cidades já estão implementando seus planos de acolhimento. A Câmara Municipal de Lisboa anunciou esta segunda-feira que instalou instalações de acolhimento imediato para quem já se encontra em Portugal – cinquenta, segundo a Embaixada da Ucrânia – e prevê abrir um centro de acolhimento temporário para refugiados que possam chegar nos próximos dias. A cidade do Porto está a desenvolver um banco de empregos em articulação com várias associações empresariais que atuam na região norte do país. Diversas entidades anunciaram outras iniciativas de apoio, como a Ordem dos Advogados, que divulgou que mais de 700 profissionais estão disponíveis para prestar apoio jurídico pro bono a cidadãos ucranianos dentro e fora de Portugal. EFE pfm/fp (foto)
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