A Venezuela produz 18 quintais de café por hectare, informou o Presidente da República durante a inauguração do I Encontro Internacional de Cafés Especiais Venezuelanos 2022, que será realizado até 7 de maio no Círculo Militar de Caracas.
O Presidente da República, Nicolás Maduro, informou que para este ano se projeta uma produção de 3 milhões 831 mil 498 quintais de café, o que representa um crescimento de 17% em relação ao ano de 2021, onde foram atingidos 3 milhões 188 mil. 880 quintais de café.
Ele destacou que os estados de Lara, Portuguesa, Trujillo, Mérida, Táchira, Monagas e Sucre, nessa ordem, são os principais produtores de café e que juntos produzem 85% do café do país.
Seguem-se os estados de Yaracuy, Anzoátegui, Barinas, Aragua, Carabobo, Falcón, La Guaira, Zulia, Miranda, Cojedes, Guárico, Bolívar e Caracas.
“Até em Caracas já está sendo produzido café, lá na serra Waraira Repano, em Galipán”, disse o presidente.
O Presidente disse que existem actualmente 37 centros de produção de sementes e mudas, que se denominam produtores de sementes, destes, 14 estão em Táchira, 6 em Mérida, 5 em Trujillo, 6 em Lara, 6 em Portuguesa.
Além disso, o país tem 95 associações de produtores ou processadores de café, 35 em Lara, 27 em Portuguesa, 11 em Trujillo, 10 em Mérida, 5 em Táchira, 2 em Miranda, 1 em Anzoátegui, 1 em Aragua, 1 em Barinas. , 1 Monagas e 1 em Yaracuy. Além de contar com 308 torrefadoras em todo o país.
Para Maduro, isso é resultado dos planos de resgate do cafeicultor nacional, do plano de sementes, de começar a ordenar a produção de sementes e a qualidade dos insumos “para uma operação agroecológica. Depois o plano de renovação de plantações, cafeicultores, certificação gourmet, e assim avançamos até os dias de hoje.”
Financiamento para o setor
O Chefe de Estado e de Governo pediu aos bancos públicos e privados que apoiem o setor produtivo cafeeiro do país.
“Todos os produtores estão em grande demanda, porque a economia está começando a crescer e tudo é um produto exportável (…) Por isso devemos ir ao financiamento direto, tipo acupuntura, a quem precisa, diretamente ao financiamento, democratizando capital”, instruiu.
Insistiu que o capital dos fundos de financiamento público deve ser destinado à expansão da produção nacional.
“Atenção presidente do Banco da Venezuela, do Banco Agrícola, Banco del Tesoro, presidente do Banco Bicentenario del Pueblo, atenção presidentes e presidentes de bancos privados, aqui estão nossos produtores que precisam de créditos imediatos, que a conversa chegue a eles em um boa taxa de juros, com condições facilitadas para eles expandirem sua produção”, disse
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