Enquanto a França enfrenta uma onda de calor extremamente forte, seus vizinhos europeus também não são poupados, como a Península Ibérica, que lamenta mais de mil mortes como vítimas diretas dessa onda de calor.
temperaturas do Saara. Em apenas um mês, a Europa experimentou duas ondas de calor extremas com temperaturas superiores a 40°C. Se o pico de calor é esperado para esta segunda-feira na França, a Península Ibérica enfrenta, desde a semana passada, uma verdadeira fornalha responsável por quase mil mortes, conforme noticiado pela mídia local e pela assessoria de imprensa brasileira Folhapress.
Na noite de sábado para domingo, a Direção-Geral da Saúde de Portugal divulgou um balanço que indica que nos últimos sete dias ocorreram 659 mortos, com pico de calor atingido na passada quinta-feira no distrito de Viseu, a 300 km de Lisboa, onde as temperaturas ultrapassaram 47°C.
Na Espanha, o Instituto de Saúde Carlos III registrou 360 mortes ligadas ao aumento das temperaturas no país.
“temperaturas anormalmente altas”
Tal como em França, a Península Ibérica também enfrenta incêndios provocados pela vaga de calor. No domingo, as autoridades espanholas lutavam contra 20 incêndios que ainda estavam ativos e fora de controle. Na Galiza, região do noroeste do país, foram destruídos cerca de 4.500 hectares.
Em Málaga, Andaluzia (sul), 3.000 pessoas deixaram suas casas para fugir dos muitos incêndios. As temperaturas chegaram a 42°C nas regiões de Aragão, Navarra e La Rioja no domingo, segundo a agência meteorológica espanhola. Ainda que se preveja que as temperaturas baixem na segunda-feira, mantêm-se, no entanto, “anormalmente elevadas”.
Em Portugal, mil bombeiros foram mobilizados para tentar controlar 13 incêndios florestais, o maior dos quais perto da vila de Chaves. Quase todo o território estava sob vigilância vermelha com risco de incêndio “muito alto”. O incêndio destruiu entre 12.000 e 15.000 hectares, segundo dados oficiais divulgados pela Folhapress.
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