Um regresso louco ao aeroporto de Lisboa

Thomas Siniecki, Media365: publicado na quarta-feira, 11 de outubro de 2023 às 17h36

As boas-vindas foram à altura dos jogadores da selecção portuguesa, revelações deste Mundial que continuam nas nuvens depois da vitória frente às Fiji no domingo à noite. Um país inteiro está acordando para o rugby.

A seleção de Portugal, sem surpresa, recebeu as honras pela sua classificação ao desembarcar em Lisboa, na terça-feira, dois dias depois da histórica vitória sobre Fiji (24-23), para concluir a fase de grupos na apoteose do Mundial. Apesar da eliminação totalmente esperada, os Lobos concluíram com maestria a jornada francesa contra uma equipe que disputará as quartas-de-final. Havia quase 1.000 torcedores pegando fogo no aeroporto, assim como uma boa quantidade de mídia.

Da Silva: “Dê-nos a oportunidade de trabalhar mais e venceremos na Austrália”

A começar, claro, por A Bola, o principal meio de comunicação desportivo português, que recolheu nomeadamente as impressões do capitão Tomas Appleton: “Ter tanta gente atrás de nós é simplesmente brutal. suas vidas. Ver tantas pessoas, as novas gerações, mostra o impacto. Somos ambiciosos e temos tanto talento, queríamos vencer mais uma partida… Se continuarmos neste caminho, podemos almejar ainda mais. ” O presidente da Federação, Carlos Amado da Silva, vai ainda mais longe: animado pela euforia, e sobretudo consciente de que este é o momento de o fazer, exige agora recursos: “Dê-nos um estádio nacional, dê-nos a oportunidade de trabalhe mais e venceremos na Austrália.” Promissor!

O treinador anunciou ainda que já tem o seu próximo treinador para substituir o mágico Patrice Lagisquet e que, tal como este, será francês para facilitar a ligação com jogadores que jogam em França. O deputado Luis Pissarra, por sua vez, menciona “uma grande margem para progredir”: “A equipa é muito jovem, quer muito aprender e crescer. Talvez pudéssemos pedir ao World Rugby que tenha jogos mais competitivos”. Sem o Torneio das Seis Nações, Portugal encontra-se efetivamente numa situação comparável à da Geórgia, a habitual sétima força europeia. Que acaba de ser controlado pelos portugueses (18-18) há pouco mais de duas semanas. Já estava em Toulouse, palco da façanha contra Fiji.

Aleixo Garcia

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