Uma tragédia parece ter sido evitada na Faculdade de Ciências de Lisboa, Portugal. Alertada pela inteligência americana, a polícia judiciária local prendeu um jovem de 18 anos na quinta-feira, 10 de fevereiro. Este estudante de engenharia da computação é suspeito de ter preparado um tiroteio em massa que aconteceria em seu campus.
No momento de sua prisão na quinta-feira, João estava sendo seguido pela polícia há uma semana. Os agentes foram colocados em seu rastro graças ao FBI, que detectou suas “atividades suspeitas na darknet e nas redes sociais”. De acordo com Diário iDiário português, o jovem é particularmente “viciado em vídeos de massacres nas escolas”.
Um “ataque frustrado”
As buscas realizadas em sua casa levaram à apreensão de uma katana, facas, uma besta com flechas, mas também garrafas cheias de gasolina e uma garrafa de gás. Tudo isso, acompanhado do que parece ser o plano detalhado de um ataque preparado há meses. De acordo com os primeiros elementos da investigação, o homicídio teria lugar esta sexta-feira, dia do exame.
Evocando um “ataque frustrado”, o diretor do Jornal i, Vitor Rainho, surpreende-se no seu editorial que um jovem estudante português consiga atrair a atenção da inteligência americana. “É incrível como o FBI consegue ter ouvidos e olhos em todo o mundo”, disse ele.
Na imprensa local, o aluno infrator é descrito como “tímido, introvertido” e “viciado em computadores”. Levado à justiça na manhã desta sexta-feira, ele não teria, a priori, quaisquer motivações religiosas ou raciais. Uma fonte policial indica que ele pode sofrer de “transtornos mentais”.

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