O Paris Saint-Germain iniciou a digressão asiática com um pálido 0-0 frente a Cristiano Ronaldo e Al-Nassr, esta terça-feira, em Osaka (Japão), onde Neymar permaneceu no banco e os golos nos crampons dos atacantes.
O público pode muito bem ter pedido que Neymar, o brasileiro, operado no tornozelo direito em fevereiro, continuasse no banco.
Como Lionel Messi se foi e Kylian Mbappé está de castigo, o jogo só teve CR7 como uma megaestrela a ser venerada. Cada gesto dos portugueses fazia rugir o estádio do Nagai, em particular o seu regresso passado (45).
Houve sim um Mbappé, mas o irmão mais novo, Ethan (16), voltou aos 62 minutos, quando Luis Enrique trocou toda a equipa, exceto dois jogadores: o guarda-redes Gianluigi Donnarumma, autor de um mergulho soberbo num remate de Ronaldo (40), e Noah Lemina que enlouqueceu os defesas na sua faixa da esquerda.
A partida sangrenta do irmão mais novo de Mario Lemina é a atuação mais marcante do lado parisiense.
Fora isso, vimos o técnico espanhol – que não falou com a imprensa após a partida – tentar duas fórmulas, o 4-3-3 por uma hora e depois o 3-4-3 aos 62 minutos, quando fez nove alterações.
Na primeira, Luis Enrique alinhou uma dobradiça Danilo Pereira-Milan Skriniar, com a braçadeira dos portugueses, e Achraf Hakimi na direita e Lucas Hernandez na esquerda.
Estádio meio cheio
Na frente, Marco Asensio fez uma partida transparente, mas no meio a italiana Cher Ndour mostrou atividade.
Na última meia hora, Manuel Ugarte, meio-campista mais defensivo, atuou na defesa de três homens com Marquinhos e Layvin Kurzawa, que havia jogado apenas nove minutos em dois anos pelo PSG.
No ataque os jovens Ilyes Housni e Ismaël Gharbi tiveram boas chances, mas sem marcar. Hugo Ekitike permaneceu no banco como Neymar.
As curvas do Estádio Nagai estavam cheias, mas a lateral fica bem vazia, no total o recinto estava apenas pela metade com 25.000 espectadores.
Para a operação promocional, o PSG se saiu menos bem do que no ano passado em sua primeira turnê japonesa, onde os estádios esgotaram.
Mas então havia Messi e Mbappé. A demissão de “Kyky”, anunciada na noite de sexta-feira, é tarde demais para ter pesado na venda de ingressos, Paris sem dúvida mediu em Osaka que havia perdido um pouco de impacto com a saída de “Pulga” em Miami.
Durante a novela de Mbappé, a preparação continua e o PSG volta na sexta-feira contra o Cerezo Osaka.
As equipes:
Paris SG: Donnarumma – Hakimi, Danilo (cap.), Skriniar, L. Hernandez – Zaire-Emery, Vitinha, Ndour – Soler, Asensio, Lemina
PSG aos 62 minutos:
Donnarumma – Kurzawa, Marquinhos (cap.), Ugarte – Bernat, E. Mbappé, Verratti, Ruiz – Gharbi, Housni, Lemina
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