Aeroportos portugueses perturbados? Desde sexta-feira, a tripulação de cabine da companhia aérea britânica de baixo custo EasyJet, com sede em Portugal, iniciou na sexta-feira uma greve de cinco dias para exigir aumentos salariais. Os colaboradores da empresa portuguesa da empresa, que já entraram em greve em abril e maio, sentem-se discriminados pelos seus colegas na Europa.
Os salários não acompanham o crescimento da marca em Portugal
A companhia aérea britânica de baixo custo tem registado um forte crescimento em Portugal nos últimos anos, especialmente depois de recuperar 18 faixas horárias de descolagem e aterragem à estatal TAP, que está sujeita a um plano de reestruturação. No entanto, segundo os dirigentes, o desenvolvimento da sua presença não acompanhou o aumento dos salários. “Queremos que os salários acompanhem o crescimento e a consolidação da marca em Portugal”, explica Ricardo Penarroias, presidente do Sindicato Nacional do Pessoal da Aviação Civil (SNPVAC).
“Nosso objetivo é chegar a um acordo”, disse a EasyJet. No entanto, a empresa disse que não foi capaz de responder às últimas demandas do sindicato. Este último reivindica aumentos de 44% para contratos a tempo inteiro.
Sem impacto nos principais aeroportos portugueses
Cerca de 300 voos foram cancelados pela empresa, segundo o sindicato que lançou a mobilização. Informação que a EasyJet nega. Segundo a companhia aérea, esses voos não foram cancelados repentinamente, mas “retirados da programação por várias semanas” para permitir que os viajantes se organizassem com antecedência. No entanto, o impacto nos principais aeroportos portugueses foi limitado à medida que a empresa ajustava a sua oferta. “Pretendemos operar 100% dos voos regulares a partir de Lisboa, Faro (sul), Funchal e Porto Santo (Madeira)”, afirmou a EasyJet em comunicado.
A companhia aérea prevê apenas quatro cancelamentos de voos provenientes do aeroporto do Porto. Por fim, o Ministério do Trabalho e o Ministério das Infraestruturas, que tutela os transportes, tinham estabelecido um serviço mínimo, permitindo voos entre Portugal e as ilhas portuguesas dos Açores e da Madeira, especialmente durante o período turístico, e para as capitais europeias. países como Londres ou Paris.
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