O governo centro-africano acusa o cidadão belga-português Martin Joseph Figueira de espionar para certos países ocidentais, nomeadamente os Estados Unidos.
Foi durante uma coletiva de imprensa realizada na Presidência da República que o assessor do Presidente, Archange Touadera, quis esclarecer os fatos sobre a situação do membro da ONG americana FHI 360.
“Há evidências em áudio e escritas de pagamentos de dinheiro e entregas de armas. Temos confiança no sistema de justiça do nosso país e nas evidências que ele tem em sua posse, eles acreditam que essas evidências são tão sérias que podem levar a que este cavalheiro seja despido de seus sapatos e apresentado ao júri,” explicou Yaloké Mokpeme, conselheiro e presidente da presidência centro-africana.
Já se passaram dois meses desde que ele foi preso em 25 de maio em Zemio, em Haut-Mboumou. Ele é acusado de financiar grupos terroristas sob a Unidade para a Paz na República Centro-Africana (UPC) de Ali Darassa, conspiração, espionagem e incitação ao ódio. Embora a ONG Family Health International 360 negue essas alegações, o governo afirma ter evidências físicas e de áudio que o incriminam. Mas há alguns dias, de acordo com o promotor, ele começou uma greve de fome, uma manobra que visa manipular a opinião pública.
“A greve de fome, o comunicado do Ministério Público fala sobre isso, não podemos escapar disso. É um processo que sempre é usado por aqueles que são acusados desse tipo de situação, eles convocam greves de fome, e convocam greves de fome, dizendo que têm problemas de saúde, etc. Sabemos que esse sempre foi o método usado por essas pessoas para manipular suas opiniões. disse Yaloke Mokpeme.
Enquanto organizações internacionais investigaram a situação e pediram sua libertação total, alegando que as acusações são infundadas, o governo garante que ele comparecerá ao tribunal nos próximos dias. Ao mesmo tempo, a ONG FHI 360 e seu advogado expressam preocupação com sua situação, dada sua detenção no campo militar de De Roux. Joseph Figuera corre o risco de prisão perpétua se for condenado.
Um relatório de Joël Honoré Kouam.
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