PARIS, 27 de maio (Notícias do Benim) –
A Assembleia da República aprovou esta sexta-feira o orçamento geral para o exercício de 2022 com os 120 votos do Partido Socialista (PS), que obteve maioria absoluta nas eleições antecipadas de janeiro, e cinco abstenções, incluindo três dos deputados do Partido Social Democrata (PSD). para o círculo eleitoral da Madeira.
“Após sete meses, finalmente temos o orçamento do Estado para este ano (…). Um orçamento que vai permitir aos jovens, à classe média e às famílias um rendimento mais elevado e pagar menos IRS”, comemorou o primeiro-ministro português António Costa.
“Viramos a página dessa crise. Agora é a hora de voltar ao trabalho”, disse Costa, que explicou que com estes orçamentos será possível, a partir de julho, fazer um “aumento extraordinário” das pensões, bem como uma série de investimentos na saúde, políticas públicas e um programa de assistência à infância.
O texto foi aprovado com todos os votos oferecidos pelos 120 assentos disponíveis para o grupo socialista na Assembleia depois de vencer com mais de 41% dos votos as eleições antecipadas de janeiro de 2022, convocadas depois que Costa não conseguiu chegar a um consenso para as eleições anteriores. orçamento.
Às já referidas abstenções dos três deputados do PSD – os outros 74 que votaram contra – há que acrescentar as duas abstenções do PAN, defensor dos animais, e dos ecologistas do Livre. O partido de extrema-direita Chega, terceira força na Assembleia com doze cadeiras, também votou contra. Seu líder, André Ventura, também disse não à proposta. O seu dirigente, André Ventura, sublinhou “o lamentável estado da oposição”.
A Iniciativa Liberal, o Partido Comunista e o Bloco de Esquerda (BE) – os dois ex-parceiros do PS com os quais não concordou em aprovar o orçamento anterior e os piores estudantes na corrida eleitoral – também votaram contra .
A coordenadora nacional do BE, Catarina Martins, questionou se estes orçamentos eram os mais de esquerda da democracia portuguesa, como salientou Costa, pois acabaram por ser os do “não afinal” , noticia o diário português “Público”.
“Não melhora a renda e não protege o estado de bem-estar, e no final não há diálogo com a maioria absoluta”, criticou Martins, que depois criticou a falta de atualização. salários e pensões ligados à inflação, medidas de controlo dos preços da energia e falta de investimento público em sectores como o da cultura.
A abstenção destes três deputados do PSD pela Madeira é notável porque é inédita. Para Ventura, é um sinal da “ruptura” que existe naquela que continua a ser a segunda força mais votada na Assembleia e a principal força da oposição. No entanto, o líder de extrema-direita acredita que “a luta” é entre o Chega e os socialistas.
Para o líder do grupo parlamentar do PSD, Paulo Mota Pinto, a abstenção foi uma “surpresa” e disse ter sido informado da decisão dos colegas pouco antes da votação.
“Vou cumprir meu dever funcional de comunicar isso às estruturas partidárias. Não interfiro nas competências de outros órgãos, apenas comunico”, declarou Pinto, que deixou para a próxima direcção do PSD a sanção dos três deputados por incumprimento da disciplina interna.
O PSD elege seu novo líder a partir de sábado, 28, conforme anunciou o atual líder do partido, Rui Rio, após as eleições antecipadas de 30 de janeiro.
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