Por Jerome Lemonnier
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Há viagens das quais você se lembrará por toda a vida. O que Jessica acabou de fazer é um desses. Nativo Pontault Combault (Sena e Marne), ela pedalou quase 1.700 km em duas semanas. Uma performance ainda mais retumbante quanto Jéssica tem apenas 17 anos !
Aluno do Ensino Secundário em Gestão e Ciências e Tecnologias de Gestão (STMG) na Colégio Camille Claudel em Pontault-Combault, a jovem decidiu aceitar um desafio para homenagear o avô. “Quando soubemos da morte do meu avô no outono, com meu pai, quisemos ir de bicicleta até onde ele morava em Portugal”, conta.
Quinze dias na bicicleta
Foi assim que a estudante do ensino médio e seu pai voltaram a andar de bicicleta, na esperança de conectar Pontault-Combault a Bidoeira de Baixouma pequena vila localizada 150 quilómetros a norte de Lisboa. “Sou bastante atlética, mas também não gosto de andar de bicicleta todos os dias”, sorri Jessica, que fez algumas saídas em duas rodas antes da grande largada.
Após algumas semanas de preparação, a dupla partiu de Pontault-Combault no dia 15 de abril. Com o pai, a jovem se propôs a percorrer cem quilômetros por dia. Enquanto a dupla pai e filha começa a se orientar, o pai de Jessica tem que desligar a bicicleta devido a problemas de saúde. Mas para ele não havia dúvida de deixar sua filha sozinha para enfrentar os 1.500 quilômetros restantes. “Ele seguiu-me no resto do trajeto de carro”, continua a jovem, que dormia a maior parte do tempo… no carro ao lado do pai.
Durante esses quinze dias, Jessica não experimentou nenhuma falha física, ou mesmo quebrar com sua bicicleta, ou quase. “Acabei de quebrar um espelho”, diz ela.
Em termos de emoções, o estudante do ensino médio teve alguns momentos mais difíceis do que outros. Mas não o suficiente para fazê-lo voltar atrás. “Quando me encontrava sozinha na bicicleta, nem sempre era fácil,” ela admite. A emoção da largada foi abalada quando cheguei à Espanha com um dia bastante difícil, principalmente por causa do vento”.
Para piorar, em certos trechos, o pai de Jéssica não conseguia acompanhar a jovem ciclista. “Foi um pouco estressante ficar atrás daquelas áreas onde ele não podia me seguir. Especialmente porque não tínhamos rede. Às vezes, dirigíamos de 2 a 3 horas sem nos vermos”ela testemunha.
Fortes emoções
Mas todas as preocupações e dúvidas foram dissipadas à medida que se aproximava de Portugal. Muito seguido nas redes sociais na França e em particular em sua cidade de Pontault-Combault, a aventura de Jéssica também foi preferida pelos observadores portugueses. Tanto que quando chegou à aldeia de Bidoeira de Baixo, uma pequena comissão de boas-vindas o esperava. “Havia membros da minha família que estavam lá para me acompanhar nos últimos metros. Foi uma emoção muito forte. Com meu pai, choramos muito. Mas de alegria”, tranquiliza a jovem.
Nos dias que se seguiram, Jéssica não passou despercebida nos lugares por onde passou. “As pessoas me chamavam e diziam ‘ela é a garota da bicicleta'”, ela ri.
De regresso a França no início de maio, Jessica retomou os estudos que a deverão levar a abraçar a carreira no setor imobiliário. “Gostaria de abrir minha própria agência em alguns anos”, prevê. Até lá, talvez a jovem Pontelloise volte a andar de bicicleta. “Meus pais querem muito se preparar para esse desafio nos próximos anos. Talvez eu faça de novo, ainda não sei. Quem sabe…
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