Paul Rouget, Media365: publicado na quinta-feira, 23 de março de 2023 às 10h48
Selecionado por Roberto Martinez, o novo treinador português, para o início da qualificação para o Euro 2024, Cristiano Ronaldo (38) admitiu que quase se aposentou do futebol internacional. Mas ele está em busca de um novo recorde…
Demitido após a eliminação de Portugal pelo Marrocos nas quartas de final da última Copa do Mundo (0-1), Fernando Santos, agora técnico da Polônia, foi substituído à frente da Seleção pelo técnico espanhol Roberto Martinez, que havia comandado Bélgica desde 2016. E aquando da sua nomeação, este último pediu “respeito” a Cristiano Ronaldo, que tinha perdido a titularidade no Qatar onde a tensa relação com o ex-técnico deu muito que falar. “Ele é um jogador que pode trazer experiência. Ele é uma figura muito importante para a equipe. Eu não olho para a idade, mas para outros aspectos. Acho que o Cristiano tem uma oportunidade de ajudar a equipa e passar a experiência da sua carreira”, explicou Martinez para justificar a escolha do cinco vezes Bola de Ouro, hoje com 38 anos e que tem vindo a evoluir desde o início do ano na Arábia Saudita, com as cores do clube Al-Nassr.
“Discos são minha motivação“
E “CR7”, presente em conferência de imprensa antes do jogo de qualificação para o Euro 2024, frente ao Liechtenstein, agendado para a noite de quinta-feira (20:45), em Lisboa, admitiu que quase se aposentou do futebol internacional. “Não vou mentir. Na vida, você tem que colocar tudo na balança. Pensamos, pensamos, eu e minha família, mas chegamos à conclusão que, apesar das dificuldades, não poderíamos jogar a toalha. Pude ver as situações de diferentes ângulos. Isso me ensinou muito. Estou feliz por estar de volta. O treinador mostrou que contava comigo. Eu sempre quis jogar. Como vocês sabem, ele falou com todo mundo e comigo também. Entendi que tinha muito a trazer para a seleção. Eu sinto, eu quero e o meu desejo é levar Portugal ao mais alto nível. Sempre darei minha contribuição quando precisarem.” Com uma ideia em mente, bater, na quinta-feira, o recorde mundial de seleções, que hoje divide com o kuwaitiano Bader Al-Mutawa (196 internacionalizações). “Discos são minha motivaçãoQuero ser o jogador com mais internacionalizações da história, seria algo que me deixaria orgulhoso.”
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