O incêndio na Serra da Estrela, já o maior de Portugal este verão, deixou cerca de 15 mil hectares em fumo, segundo os últimos dados preliminares das autoridades portuguesas. Atualmente, está evoluindo em três frentes principais e causou 19 ferimentos leves e três graves, enquanto 45 pessoas tiveram que ser evacuadas por precaução desde segunda-feira.
De acordo com o último relatório da Autoridade Nacional de Proteção Civil, cerca de 1.200 bombeiros foram mobilizados ao solo no início da tarde de terça-feira, apoiados por 373 viaturas e 12 aviões e helicópteros. “É um fogo bastante queimado”, com “a oportunidade de se desenvolver em novas frentes”, disse à tarde o comandante da Defesa Civil André Fernandes.
80.000 hectares queimados desde janeiro
Este incêndio, que deflagrou no dia 6 de agosto perto da Covilhã (centro), destruiu áreas florestais únicas neste geoparque global reconhecido pela UNESCO, no coração da Serra da Estrela que tem um pico de cerca de 2000 metros.
Tendo o Comando da Defesa Civil sido criticado pela gestão das operações, o ministro do Interior, José Luis Carneiro, prometeu esta segunda-feira lançar uma avaliação das “causas estruturais” e do “método de combate aos incêndios” assim que o incêndio da Serra da Estrela se extingue”.
Portugal, que vive uma seca excepcional este ano, teve o julho mais quente em quase um século.
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