Regulador de saúde deteta ‘outros casos de confusão corporal’ em hospitais do Algarve

O corpo errado foi cremado em novembro.

A Entidade Reguladora da Saúde Portuguesa (ERS) detectado Novos casos de corpos identificados incorretamente em hospitais públicos do Algarve Depois Dois corpos foram identificados incorretamente no necrotério do hospital de Faro em novembro de 2022, levando a o corpo errado foi cremado.

Segundo a ERS em comunicado citado pela agência Lusa, o regulador deu uma instrução ao Hospital Universitário do Algarve (CHUA) de “monitorar de forma contínua e eficaz os procedimentos de identificação de pacientes post mortem”, que ele encontrou ” não foram devidamente seguidas pelos profissionais”, referindo-se a casos de troca de identidade e entrega de corpos a famílias ou agências funerárias.

Os procedimentos de identificação e entrega de cadáveres no CHUA foram analisados ​​pela ERS na sequência de denúncias, em novembro de 2022, de um erro na identificação de dois cadáveres na morgue do Hospital de Faro e na entrega e posterior cremação de um dos corpos, ” contra a vontade da família em questão”, disse o regulador.

Se “o CHUA, além de lamentar o ocorrido, indicou que ordenou uma investigação”, o ERS enfatiza que “ Tomei conhecimento de outras trocas de corpos ocorrendo no CHUA”, que também foram examinados.

“Após as diligências investigativas realizadas e uma análise criteriosa e aprofundada dos elementos apresentados nos autos, foi determinado que, embora o CHUA tenha implementado diversos procedimentos/normas ao longo dos anos em relação à identificação de corpos e sua posterior entrega às famílias e/ou agências funerárias, os mesmos não foram devidamente seguidos pelos profissionais nas diversas situações relatadas”, especifica o ERS.

O regulador sanitário especifica que “é urgente garantir o pleno conhecimento e aceitação das obrigações em causa, bem como a contínua adequação do comportamento do prestador de serviços”, e que este trabalho só será eficaz “se os procedimentos existentes forem efetivamente seguidos e respeitados pelos profissionais ao seu serviço, de forma universal, em todos os departamentos” da unidade hospitalar.

Após cuidadosa análise, o CHUA foi instruído pelo ERS a “cumprir de forma permanente e eficaz os procedimentos post mortem em vigor, em particular no que se refere à confirmação da identificação dos corpos e sua posterior entrega às respectivas famílias e/ou agências funerárias”.

O regulador de saúde também aconselha o CHUA a:“garantir a formação adequada de todos os funcionários envolvidos na implementação dos procedimentos (…) tanto no momento da sua integração como através de formação periódica de atualização.”

O CHUA deve “assegurar, a todo o momento, que os procedimentos” aplicados “sejam conhecidos pelos seus profissionais e efetivamente seguidos por estes” para garantir “padrões de qualidade de atendimento, recomendações e boas práticas”.

O ERS também exige que o CHUA forneça “provas documentais da implementação e execução efetivas das outras medidas/ações propostas e identificadas” e realize “auditorias internas para avaliar a execução dos procedimentos”.

Os leitores podem se lembrar que Administração da CHUA ofereceu-se para demitir-se depois que a confusão de corpos se tornou pública; no entanto, essa ideia nunca foi levantada ou mencionada depois que a indignação pública sobre o assunto diminuiu.

Por Michel Bruxo

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Isabela Carreira

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