A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) anunciou esta sexta-feira que o treinador Fernando Santos deu início a um processo de recuperação de vários milhões de euros pagos ao Estado português após um ajustamento fiscal. Fernando Santos, no cargo desde outubro de 2014, contesta, junto da FPF, qualquer desvio no pagamento do seu salário.
As autoridades fiscais teriam pedido 4,5 milhões de euros em impostos adicionais sobre os rendimentos de Fernando Santos de 2016 a 2017, segundo o semanário português Expresso. O Estado português teria chegado à conclusão de que o treinador quis evitar o pagamento destes impostos ao ser pago pela federação através de uma empresa considerada “fictícia”, em vez de receber um salário fixado por um contrato de trabalho.
Fernando Santos, ao lado de seu assistente Ilidio Vale. (F. Faugère/A Equipe)
Uma situação que fez a FPF reagir: “ Em caso algum a Federação Portuguesa de Futebol ou Fernando Santos ocultaram ou subtraíram qualquer informação relativa à sua relação contratual”ela assegurou em um comunicado de imprensa. A federação acrescenta que “Fernando Santos não deve um cêntimo à Autoridade Tributária” especificando que se o procedimento de arbitragem iniciado pelo treinador provou que ele estava certo, ele teria direito “ao reembolso integral dos valores pagos”.
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