A circulação ferroviária foi esta quarta-feira interrompida em Portugal devido a uma greve de controladores a exigir aumentos salariais, que levou ao cancelamento de metade dos comboios previstos para as primeiras horas do dia, segundo os Caminhos-de-Ferro de Portugal (CP).
Um serviço mínimo, no entanto, permitiu limitar o impacto desta greve de 24 horas, marcada até ao final do dia de quarta-feira.
Cerca de 143 comboios foram cancelados dos 251 programados até às 08:00 (07:00 GMT), segundo um balanço inicial comunicado pela CP.
O aviso de greve tinha sido apresentado por vários sindicatos, mas após reunião na terça-feira com o secretário de Estado das Infraestruturas, Frederico Francisco, apenas o sindicato dos controladores ferroviários (SFRCI) manteve a mobilização.
O sindicato denuncia, em particular, aumentos salariais diferenciados de acordo com categorias de trabalhadores da empresa o que “aumenta as desigualdades”, segundo o sindicato.
O acordo assinado com o sindicato dos maquinistas “absorveu grande parte das verbas que se destinavam a todos os trabalhadores”, explicou Luís Bravo, presidente do SFRCI, à rádio TSF.
Os ferroviários observaram sucessivamente, em dezembro e janeiro, vários dias de greve por aumentos salariais.
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