Lisboa, 16 de março Portugal endureceu as regras para dar nacionalidade portuguesa aos descendentes de judeus sefarditas para exigir que demonstrem um vínculo real e concreto com o país, em meio à polêmica sobre o caso do oligarca russo Roman Abramovich. As novas regras constam de um decreto-lei aprovado em conselho de ministros no final de 2021 e promulgado pelo presidente, Marcelo Rebelo de Sousa, a 9 de março, mas só foram divulgadas esta quarta-feira, depois de o jornal português Público ter publicado uma notícia sobre isso. Em vigor destas modificações, os descendentes de judeus sefarditas serão obrigados a demonstrar que têm uma ligação efetiva com Portugal, por exemplo com visitas ao país ao longo da vida ou com a herança de um imóvel. Até agora, só era exigido que uma entidade competente certificasse que o cidadão era descendente de judeus sefarditas expulsos de Portugal há cinco séculos. Têm também uma ligação contemporânea com Portugal. Que eles próprios tenham uma ligação com Portugal e não apenas com os seus tataravós”, defendeu quarta-feira o ministro dos Negócios Estrangeiros português, Augusto Santos Silva, num encontro com correspondentes estrangeiros em Lisboa. Santos Silva explicou que o governo introduziu as alterações porque “uma generosa e justo estava sendo pervertido, permitindo o risco de mercantilização da nacionalidade portuguesa”, e esclareceu que não terá efeitos retroativos. polêmico e até mesmo sob investigação pelas autoridades. O Ministério Público português anunciou que abriu uma investigação sobre a concessão da nacionalidade portuguesa a Abramovich desta forma e na semana passada o rabino da Comunidade Israelita do Porto, Daniel Litvak, encarregado de certificar a ascendência sefardita do oligarca russo. De acordo com a mídia local, as autoridades estão investigando possíveis irregularidades em outros casos, como o do fundador e maior acionista do grupo de telecomunicações Altice, Patrick Drahi. Abramovich faz parte da mais recente lista de sanções russas aprovadas pela União Europeia, pelo que serão congelados todos os bens que possa ter em Portugal ou que leve para o país, disse o ministro dos Negócios Estrangeiros. Santos Silva explicou que não podem impedir a entrada no país com o passaporte português, porque seria inconstitucional, mas esclareceu: “Duvido que essa pessoa queira vir para Portugal devido às sanções”. a Comunidade Israelita do Porto anunciou que decidiu deixar de emitir certidões de descendência para sefarditas, e garantiu ter recebido apenas 250 euros de Abramovich para todo o processo MAIS DE 56.000 PASSAPORTES Mais de 56.000 pessoas obtiveram a nacionalidade portuguesa por esta via , mas as novas regras vão reduzir o universo de cidadãos que vão poder receber foi divulgado agora”, disse a jornalistas na Bolsa de Turismo de Lisboa. EFEpfm/mj
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