O tráfego nos aeroportos de Lisboa e Porto foi interrompido na sexta-feira com o cancelamento de cerca de 100 voos devido a uma greve do pessoal de assistência em terra prevista até domingo à noite, de acordo com a gestora aeroportuária portuguesa (ANA).
A companhia aérea de baixo custo Easyjet foi a mais afetada, depois de ter decidido cancelar na quinta-feira vários voos com partida e chegada nos dois principais aeroportos portugueses devido a este movimento social dentro da empresa Portway, subsidiária da gestora aeroportuária. .
Em Lisboa, “está tudo tranquilo”, porque a maioria dos passageiros dos voos cancelados foi previamente avisada, disse uma porta-voz da ANA.
Segundo os sindicatos, esta greve dos colaboradores da Portway foi seguida por 90% no aeroporto de Lisboa e 85% no Porto. O movimento afetou em menor escala os aeroportos do Funchal, na ilha da Madeira, e Faro, na região turística do Algarve.
Grevistas exigem salários mais altos
Os grevistas exigem “um aumento imediato dos salários” que permita aos trabalhadores “recuperar o seu poder de compra”, segundo um comunicado de imprensa do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Aviação Civil (SINTAC), na origem do movimento.
Os dirigentes sindicais acusam, nomeadamente, a empresa de dificultar a progressão na carreira e de não respeitar a legislação laboral em matéria de pagamento de férias.
A Portway, que emprega cerca de 2.500 pessoas, é detida a 100% pela ANA, subsidiária do grupo francês Vinci, que em 2013 obteve a concessão dos aeroportos portugueses.
O porteiro julgou em nota de imprensa que esta greve foi “irresponsável”, porque surge “num momento de intensa atividade para a aviação e turismo”, um dos principais motores da economia portuguesa.
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