Na porta. O chefe de Estado português, o conservador Marcelo Rebelo de Sousa, anunciou terça-feira, 7 de novembro, que aceitou a demissão do primeiro-ministro socialista António Costa, envolvido num escândalo de corrupção. “Na sequência da demissão do Primeiro-Ministro, que este aceitou, o Presidente da República decidiu convocar os partidos políticos representados na Assembleia. Quarta-feira eo Conselho de Estado” Quinta-feira, indica um comunicado emitido pela presidência portuguesa.
Antes de poder dissolver o Parlamento e convocar eleições antecipadas, decisão que lhe cabe, o chefe de Estado português deve, segundo a Constituição, ouvir primeiro os representantes dos partidos eleitos para o Parlamento e depois convocar o Conselho de Estado, onde o mais alto políticos, ex-presidentes e outras figuras notáveis que ele próprio nomeou.
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Malversação, corrupção ativa e passiva
“O Presidente da República dirigir-se-á à nação imediatamente após a reunião do Conselho de Estado., acrescenta o comunicado da presidência portuguesa. Abalado por um caso de corrupção que levou na terça-feira à busca da sua residência oficial e à acusação de um dos seus ministros e do seu chefe de gabinete, António Costa, no poder desde 2015, anunciou que apresentou a sua demissão.
“As funções de Primeiro-Ministro não são compatíveis com qualquer suspeita da minha integridade”, disse ele, diante da imprensa. O escândalo que o levou a renunciar prende-se, segundo o Ministério Público, com suspeitas de “peculato, corrupção ativa e passiva de titulares de cargos políticos e tráfico de influência” no âmbito da atribuição de licenças de exploração de lítio e produção de hidrogénio.
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