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DOHA: Seu sonho mundial continua de pé: graças a um chute cruzado da esquerda (64º), Messi abriu caminho para a vitória da Argentina no sábado sobre o México (2 a 0), e permite que um país inteiro ainda acredite na coroação no Copa do Mundo, o único troféu que escapa ao mestre de jogar.

Os punhos cerrados à sua frente, o rosto tenso, as sobrancelhas franzidas pelo esforço e pela concentração, e estas palavras: “Vamos, vamos!” (vamos !). Ao ir comemorar seu gol perto do céu e da curva branca, Messi fez explodir de alegria as dezenas de milhares de torcedores argentinos presentes no Estádio Lusail na noite de sábado, e os milhões de torcedores que o esperavam em todo o mundo.

Com seu gol aos 40 minutos, após ser servido no centro por Ángel Di María, Messi deu fôlego à Argentina. Surpreendidos por 2 a 1 pela Arábia Saudita na estreia, os alviceleses venceram o “Tri” no sábado e abriram caminho para a classificação para as oitavas de final, antes do terceiro jogo contra a Polônia por Robert Lewandowksi na quarta-feira (20h00). ).

E a joia de Enzo Fernandez, apenas amenizou a bela noite de Messi, que foi o primeiro a pular nas costas para comemorar, antes de ser aplaudido de pé com “Messi, Messi!”.

Muito sozinho, muito forte

Essa explosão de orgulho vem na hora certa para o “Pulga”, (a Pulga), após a goleada da primeira partida. Porque até então, seu alviceleste patinava na frente do México, cortado cinco atrás e determinado a impor sua presença física.

Amordaçado pela pesada defesa mexicana, abandonado pelos companheiros… Messi deu tudo na noite deste sábado.

Diante da incapacidade dos argentinos de penetrar os trinta metros mexicanos, ele mesmo se encarregou de descer para pegar a bola em seu campo para trazê-la sozinho.

Vimo-lo lutar em duelos aéreos (31º), e até ir à lavandaria (33º, 45º + 2), sempre sozinho.

Apesar de todos os seus esforços, às vezes ele próprio era o autor de aproximações. Meia hora de jogo (34º), sua cobrança de falta lateral foi desviada com os dois punhos pelo goleiro mexicano “Memo” Ochoa.

E antes da hora (51ª), após ser derrubado por Erick Gutierrez perto da superfície do “Tri”, não conseguiu acertar sua cobrança de falta, que saiu bem acima da trave de Ochoa.

Ele se junta a Maradona

Mas contra o México, Messi tinha história com ele: sua Argentina já havia enfrentado a seleção centro-americana duas vezes na fase final de uma Copa do Mundo, e todas as vezes, a Alviceleste havia saído. Em 2006 (2 a 1 ap) e em 2010 (3 a 1), a Argentina mandou os mexicanos para casa nas oitavas de final.

E este ano, para o que “provavelmente” será sua última Copa do Mundo, “Leo” não disse sua última palavra. Recusando-se a sair pela porta dos fundos, ele, como sempre, carregava sua equipe.

Dois anos após a morte de Diego Maradona, o herdeiro do número 10 da lenda argentina comemorou este “dia triste”, como o chamou o técnico Lionel Scaloni, postando uma foto de seu ídolo no Instagram na noite de quinta-feira.

Porque apenas um pequeno objeto separa a Pulga de Rosario do “Pibe de Oro” (garoto de ouro), campeão mundial em 1986 com a Albiceleste.

Mas antes de sonhar com a conquista da Copa do Mundo em 18 de dezembro, Messi continua a se juntar a Maradona nos livros de história: no sábado, em um estádio lotado (88.966 espectadores), o atacante do Paris Saint-Germain juntou seu ídolo no ranking dos argentinos depois de jogar o maior número de jogos em Copas do Mundo (21), com o mesmo número de gols marcados (oito).

Nicole Leitão

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