O texto da petição, que está disponível online, refere que o governo local pretende “implementar uma política de mobilidade precisamente contrária à sustentabilidade ambiental, urbana e turística, através da injecção de mais automóveis no movimentado centro do Funchal, e com o adicional agravante da localização do novo estacionamento em área vulnerável com edifícios históricos monumentais.
O projeto de construção de um parque de estacionamento subterrâneo na Praça do Município, com capacidade para 500 viaturas, insere-se no programa apresentado pela coligação PSD/CDS-PP em 2021, ano em que venceu as eleições autárquicas com uma a maioria absoluta venceu. .
A lista era encabeçada pelo social-democrata Pedro Calado, que se demitiu do cargo de presidente da Câmara em janeiro deste ano, na sequência da investigação sobre suspeitas de corrupção na Madeira, na qual foi apontado como arguido.
A petição pública intitulada “Contra a construção de estacionamento sob a Praça do Município do Funchal” considera que o projeto vai contra a política de mobilidade de “qualquer cidade europeia desenvolvida e civilizada”, no sentido de retirar automóveis dos centros históricos. e reabilitação de ruas para pedestres.
“Perfurar uma das mais belas praças do Funchal, a Praça do Município, construída no início da década de 1940 por dois dos mais conceituados arquitectos portugueses, Francisco Caldeira Cabral e Raul Lino, irá desfigurá-la mesmo que posteriormente seja devolvida ao seu estado original restaurada”, indica o texto, que indica que “com toda a honestidade e consciência, ninguém pode garantir que as obras, com as inevitáveis vibrações, não causarão danos aos monumentais edifícios históricos da Igreja e do Colégio dos Jesuítas, o antigo palácio episcopal”. , hoje Museu de Arte Sacra do Funchal, e até a própria Câmara Municipal.”
A agência Lusa contactou o governo local sobre o lançamento da petição pública, mas o executivo, atualmente liderado por Cristina Pedra, escusou-se a comentar, citando a posição publicada na edição impressa da petição. Jornal de Notícias da Madeira.
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