Patrões do Almada A&E apresentam demissões em bloco, criando escassez de quadros

… à medida que as negociações entre os sindicatos dos médicos e o governo são interrompidas

A equipa médica do Serviço Geral de Urgências (SUG) do Hospital Estatal de Almada apresentou hoje cartas de demissão dos seus cargos em protesto contra o calendário de dezembro, que dizem ser “inferior aos mínimos” exigidos para cuidados de saúde seguros.

Numa carta ao diretor clínico do Hospital Garcia de Orta d’Almada, o grupo explica que o horário previsto inclui vários dias em que o número de elementos da equipa de plantão é inferior ao mínimo para garantir o bom funcionamento do serviço. .

“Como chefes de equipa, assistentes hospitalares de medicina interna e médicos deste hospital, não podemos aceitar liderar uma equipa de emergência nas atuais condições de trabalho e más condições de atendimento no SUG como estão. atualmente”, observaram os médicos em sua carta. publicado hoje pelo SIM, o sindicato independente dos médicos.

Os chefes de equipa especificam que o calendário de dezembro – muito próximo dos horários apresentados nos últimos meses – normaliza uma equipa de quatro pessoas ou menos – número que consideram insuficiente para garantir todas as posições necessárias ao bom funcionamento da tripulação. SUG e a prestação de cuidados seguros para pacientes e profissionais.

O hospital de Almada está entre os vários em Portugal que sofreram forte pressão sobre a equipe nos últimos meses, com outros casos de chefes de departamento (para não mencionar enfermeiros) demitidos.

Em outros lugares, a retomada das “negociações” entre os sindicatos de médicos e o governo tem sido fraca.

Os relatórios da noite passada descreveram os médicos como ‘insatisfeitos’ com o que ouviram até agora, particularmente em relação às demandas por aumentos salariais e progressão na carreira que o governo parece nem sequer ter considerado ainda.

Uma nova ronda de conversações está agendada para 15 de dezembro, com o ministro da Saúde, Manuel Pizarro, já a alertar que o governo “não consegue satisfazer toda a gente”…

Material de origem: LUSA

Isabela Carreira

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