Papa Francisco lança seu sínodo para transformar a Igreja

Papa Francisco durante a missa de abertura do Sínodo dos Bispos sobre a Amazônia, na Basílica de São Pedro, em Roma, no dia 6 de outubro de 2019, que permitiu abordar temas como a abertura às mulheres dos “ministérios instituídos”. CATHOLICPRESSFOTO/MASSIMILIANO MIGLIORATO/CPP

Antes do início dos trabalhos de assembleia, o Sumo Pontífice cria neste sábado 21 novos cardeais. Nomeações estratégicas para tornar irreversíveis as suas reformas e garantir a sua sucessão.

François nunca tira férias, mas este último dia de setembro marca o seu verdadeiro regresso à escola. Com quase 87 anos, o papa mal descansou neste verão. Só abrandou a sua actividade em Julho, mas sem mudar de cenário, permanecendo na Cidade do Vaticano. Desde então, não arrancou: Jornada Mundial da Juventude (JMJ) em Portugal, no início de agosto; viagem para a Mongólia imediatamente; visita memorável a Marselha na semana passada. Sua agenda está lotada. Assim, neste importante dia romano deste sábado: às 10h, ele “cria” vinte e um novos cardeais segundo a expressão estabelecida. Estes serão os eleitores do seu sucessor. Às 17h, ele lança um sínodo global decisivo. Francisco quer outro governo para a Igreja que possa perturbar a estabilidade do seu sólido poder hierárquico.

Apesar da sua saúde frágil, o Papa ainda demonstra um firme desejo de agir em todas as direções. “Ele está com a mente certa,” as pessoas ao seu redor repetem o que sua visita a Marselha…

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Isabela Carreira

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