Diante da pressão da variante Delta, Emmanuel Macron anunciou várias medidas radicais para evitar uma quarta onda de pacientes em hospitais. Aqui estão os principais:
• A vacinação torna-se obrigatória para os profissionais de saúde e não cuidadores em hospitais, clínicas, asilos e lares de idosos, profissionais e voluntários que trabalham com idosos, inclusive em casa, bem como bombeiros ou paramédicos. As pessoas em causa “terão até 15 de setembro para serem vacinadas” e, após esta data, serão implementados “controles e sanções”.
• A utilização do passe de saúde será alargada gradualmente. A partir de 21 de julho, será necessário entrar em “lugares de lazer e cultura”, como cinemas. A partir do início de agosto, passará a ser obrigatória a entrada em cafés, restaurantes, centros comerciais, inclusive para funcionários, mas também em aviões, comboios ou autocarros para viagens longas, bem como para estabelecimentos médicos.
• No outono, os testes de PCR de “conforto” serão cobrados, exceto prescrição médica, sendo atualmente gratuitas. Aqui, novamente, o objetivo é incentivar a vacinação.
• “Campanhas de vacinação” serão organizadas “desde o início do ano letivo” para alunos e alunos do ensino fundamental e médio. Além disso, uma campanha para relembrar os primeiros vacinados, em janeiro e fevereiro, começará “no início de setembro”.
• O estado de emergência sanitária será declarado esta terça-feira na Martinica e na Reunião, devido ao ressurgimento da epidemia. Um toque de recolher será imposto lá. Esta decisão responde ao “nível insuficiente de vacinação” e à “forte pressão” dos hospitais destes dois territórios, justificou Emmanuel Macron.
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