DOHA: As quartas de final da Copa do Mundo-2022 oferecem neste sábado (20h) um novo confronto entre França e Inglaterra, melhores “inimigos” há décadas, mas que se enfrentam pela primeira vez em mata-mata do torneio , depois de uma tentadora disputa Marrocos-Portugal (16h00) com ar de vingança.
Os Azuis e os Três Leões, cujo último duelo data de 2017, já se enfrentaram 33 vezes desde 1923, mas os dois únicos confrontos no Mundial, em 1966 e 1982, sempre na 1ª rodada, viraram vantagem dos ingleses.
No Qatar, os actuais campeões mundiais, muitos dos quais a jogar na Premier League, contam sobretudo com Mbappé, líder da tabela marcadora com cinco golos, para começar a inverter a tendência. Ao lado, o finalista da última Eurocopa, se pergunta se a presença do veloz Kyle Walker em sua faixa da direita será suficiente para conter o atacante do PSG.
Até o momento os azuis têm mostrado uma cara atraente no ataque, mas também sofreram um gol em cada uma das últimas quatro partidas. Do lado oposto, a ameaça ofensiva é mais difusa mas Harry Kane acaba de abrir o seu contra-ataque. Acima de tudo, a retaguarda parece mais hermética, com apenas dois golos sofridos no primeiro jogo.
Depois de uma subida de poder na 1. ª jornada, os grandes rivais facilitaram a vida na 8. ª, diante da Polónia para os azuis (3-1) e do Senegal para os ingleses (3-0), e esta nova obra de reencontro já parece emocionante.
Antes disso, os marroquinos, cuja presença a este nível é histórica, terão encarado o confronto com Portugal com espírito de vingança. As duas nações também se enfrentaram duas vezes na Copa do Mundo. Se tudo havia corrido bem para os Leões do Atlas em 1986, a Seleção havia se vingado há quatro anos.
Ronaldo tinha marcado um golo esplêndido naquele dia, mas a estrela do ícone português de 37 anos desvaneceu-se e, como simples suplente a 1/8, deixou Gonçalo em vantagem frente à Suíça (6-1) Ramos, autor do primeiro hat-trick no Catar.
Mas os marroquinos acabaram de criar a façanha frente à Espanha (0-0 ap 3-0 tab), que também os tinha dominado em 2018, e sonham em continuar dispensando a outra seleção ibérica. Desde, porém, ter digerido a tentativa de prorrogação e a heróica disputa de pênaltis.
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