O Monts d’Aunay. Eduardo de Oliveira Ferreira, ciclista apaixonado por desafios extremos

Eduardo de Oliveira Ferreira e a sua bicicleta com vários quilos de equipamento para a sua viagem entre Plessis-Grimoult (Monts d’Aunay, Calvados) e Malaucène (Vaucluse), em julho de 2022. ©DR

Escalar montanhas. Literalmente. Em 2021, Eduardo de Oliveira lançou-se um primeiro desafio: pedalar até à sua aldeia em Portugal desde Le Plessis-Grimoult (os Monts d’Aunay, Calvados) para aí passar férias em família.

Mas uma vez realizado este “pequeno passeio”, já não lhe resta qualquer dúvida de parar num caminho tão bom… Monte Ventouxficou famoso pelas muitas chegadas lendárias do Volta da França que acolheu, a quem o ciclista recorreu para o seu novo desafio.

A ideia

Uma ideia nascida de aposta simples. “Uma noite, na TV, havia um programa no Mont Ventoux. Eu disse para minha esposa Sônia: ‘um dia eu vou‘. ‘Garota‘, ela respondeu…”

Isso remonta a maio de 2022. Assim que a aposta foi lançada, Eduardo subiu na bicicleta e treinou a um ritmo de 200km por semana – ou até mesmo 400 -, durante duas semanas. Para chegar na hora da grande partida, na manhã de quinta-feira, 14 de julho. Direção o Vaucluse e sua famosa montanha.

A viagem

A viagem vai durar três dias. Felizmente, com a mulher, Eduardo preparou o roteiro do seu percurso e reservou os hotéis a montante. E então, na estrada, acompanhado de seu sorriso e sua gentileza, ele tem contato fácil.

“É um prazer descobrir coisas novas, é a minha forma de viajar. Quando comecei a fazer longas distâncias, gostava de poder discutir e trocar com as pessoas, precisamos desses momentos. E depois, as paisagens são sempre diferentes… Ali, atravessei campos de lavanda e pedalei ao som das cigarras cantando. »

Eduardo de Oliveira

A sua viagem, certamente mais curta do que no ano passado, foi contudo mais difícil para o nosso ciclista, obrigado a pedalar em plena onda de calor com uma bicicleta de alguns quilos.

Mas a sua chegada a Malaucène (Vaucluse), aos pés do Mont Ventoux, na manhã de domingo, 17 de julho, é ainda mais bonita.

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O teste

Mas agora vamos para a parte mais difícil: a subida.

“Primeiro fiz a escalada de carro. Antes da subida, ao subir na minha bicicleta, eu tinha arrepios, é um verdadeiro desafio. Fiz questão de não colocar os pés no chão durante esta subida. Consegui, mas foi difícil! »

Para não sofrer muito com o calor, Eduardo inicia a subida ao anoitecer. Ele vai precisar 1 hora e 55 minutos para cobrir o 21 km do percurso, e finalmente chegar ao topo. Mas aí você tem que descer e aí, nosso atleta não ficou muito tranquilo. “Levei cerca de meia hora para descer. Felizmente, tenho bons freios na minha moto…”

Uma vez em casa, não há como descansar sobre os louros! Eduardo pensa em seu próximo desafio e, mesmo que isso signifique mirar ainda mais alto, seus amigos sugerem O Monte Brancoe até mesmo o Himalaia

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Aleixo Garcia

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