A NOS, cujas atividades incluem televisão por cabo e cinemas, obteve um lucro líquido de 34,9 milhões de euros (38,55 milhões de dólares) entre janeiro e março.

As vendas consolidadas aumentaram 2,2% no trimestre para € 381,4 milhões em comparação com o ano anterior, dos quais € 369,2 milhões vieram do negócio principal de telecomunicações.

Tendo a empresa investido 496 milhões de euros em 2022 e 97 milhões de euros no primeiro trimestre, principalmente na sua rede sem fios 5G, os custos com amortizações aumentaram 15% entre janeiro e março para 480,9 milhões de euros.

A rede 5G cobriu 88% da população de Portugal em março, disse a NOS, que estava nos estágios iniciais de implantação da nova tecnologia há um ano.

O presidente-executivo, Miguel Almeida, disse que os resultados foram “crescimento operacional altamente consistente e refletido” com investimento adicional em inovação e parcerias “que ajudarão a capitalizar as oportunidades que o 5G traz para empresas e famílias”.

“A quebra do resultado líquido reflete, para além do contexto inflacionário, o impacto deste forte investimento na valorização da transformação tecnológica de Portugal”, afirmou em comunicado.

As despesas operacionais aumentaram 7% ano-a-ano no primeiro trimestre para 869,9 milhões de euros devido à inflação galopante.

O lucro consolidado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) aumentou 8,8% para 173,5 milhões de euros, enquanto a margem EBITDA – uma importante medida de lucratividade – melhorou 2,8 pontos percentuais para 45,5%, disse a empresa.

A NOS conquistou 388,2 mil clientes de telecomunicações móveis no ano passado, totalizando cerca de 5,8 milhões no final de março, e as suas unidades geradoras de receitas (UGRs) – particulares ou empresas – aumentaram 4,8% para 10,87 milhões.

(1 dólar = 0,9052 euros)