O cheiro de queimado dos adultos queimar de florestas se tocando Portugal veio na terça Madri (Espanha). Nada menos que 380 cidadãos preocupados ligaram para os serviços de emergência da capital para testemunhar o mau cheiro e a presença de fumaça.
Uma imagem de satélite divulgada pelos serviços de emergência mostra uma coluna de fumaça se espalhando por 300 quilômetros em direção à capital espanhola. Os dois países afetados pela seca e a onda de calor, estão lutando há semanas incêndios florestais.
Um verão devastador para os dois países
O incêndio na Serra da Estrela, o maior deste verão em Portugal, já destruiu 15 mil hectares. Declarado a 6 de agosto perto da Covilhã, no centro do país, o incêndio foi debelado áreas florestais únicas deste parque reconhecido pela Unesco. O ministro do Interior português prometeu na segunda-feira lançar uma avaliação das “causas estruturais” e do “método de combate” a este incêndio.
Na província de Alicante (Espanha), 10.000 hectares já foram queimados. O fogo ainda não está sob controle. Mais de 15.000 pessoas tiveram que ser evacuadas, disseram as autoridades. Na mesma região de Valência, entre 11 e 13 passageiros de um trem ficaram feridos (três gravemente) quando seu trem ficou preso por outro incêndio.
Na Espanha, os incêndios florestais foram três vezes mais devastadores em 2022 do que em todo o ano de 2021. Portugal, que vive uma seca excepcional este ano, viveu o mês de julho mais quente em quase um século. Desde 1º de janeiro, 81.000 hectares viraram fumaça, a maior área desde os incêndios mortais de 2017.
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