Novas tecnologias, ecologia e inclusão, no coração da louca série de aventuras ‘Droners’

Unifrance: Qual é a filosofia por trás da série Drones ? Como surgiu o projeto?
Raphaelle MathieuRafaelle Mathieu: Acreditamos que como produtora e distribuidora de conteúdos para crianças, temos uma grande responsabilidade no que transmitimos. Assim, originalmente, procurávamos projetos que nos permitissem destacar temas como tecnologias modernas ou questões ecológicas, que são importantes para nossa sociedade. “Droners” é a culminação – o casamento de certa forma – desses dois desejos.

Então queríamos uma série que se passasse no mundo dos drones com fortes questões sociais e personagens cativantes e arrebentar. Uma série de entretenimento acima de tudo claro, mas que transmite valores muito fortes: inspirar sem querer ensinar.

O posicionamento das personagens femininas é, obviamente, algo que está particularmente próximo dos nossos corações. A ideia é deixar claro que as meninas podem fazer tudo, inclusive investir em campos tecnológicos que o preconceito ou a autocensura reservam aos meninos. Também queremos mostrar que garotas não precisam ser caricaturas de garotas para serem legais!

Mas “Droners” é acima de tudo o encontro artístico e amigável com Sylvain Dos Santos, o showrunner da série e seu designer.

A série tem como alvo crianças de 6 a 10 anos, quais são seus recursos para falar com crianças ao redor do mundo?
RM: O desafio é sempre falar para o público mais amplo. Com “Droners”, acreditamos que temos uma série profundamente inclusiva e com potencial para atrair meninos e meninas. A abordagem que escolhemos, tão divertida quanto aberta ao mundo, também significa que esta é uma série que pode encontrar seu lugar com parceiros públicos e privados.

Também temos uma série ambientada nas ilhas com heróis que têm aparências físicas e aparências muito únicas e diversas. E estamos convencidos de que assim, literalmente, crianças de todo o mundo poderão se reconhecer.

Quais são os primeiros retornos após a transmissão da 1ª temporada no TF1?
RM: Estamos muito orgulhosos de que o TF1 seja nosso parceiro histórico de comissão. A série é regularmente classificada no top 3 do canal e com picos de mais de 32% de share de audiência. Foi esse sucesso inicial que fez o TF1 querer lançar uma segunda temporada muito rapidamente. A qualidade da 1ª temporada, que foi seguida desde o início pela WDR (Alemanha) e Disney França e Benelux, convenceu seus parceiros de financiamento a continuar a aventura de uma 2ª temporada quando ainda não haviam lançado a 1ª temporada. Estamos muito orgulhosos disso e estamos particularmente gratos a eles.

Seus parceiros realmente viram o potencial da série e confiaram em você muito rapidamente, como você explica isso?
RM: Como mencionei, o sucesso de transmissão deste canal líder, o TF1, motivou naturalmente nossos outros parceiros iniciais. A WDR na Alemanha e a Disney na França e no Benelux, que se envolveram criativamente desde muito cedo, puderam assim ser associadas a todas as fases da criação. Também temos a sorte de ter em Sylvain Dos Santos um showrunner que está muito disponível para promoção internacional e sensível às questões de distribuição internacional.

Em suma, desde a escrita e a concepção houve uma grande colaboração entre os talentos, a produção, os parceiros financeiros e a distribuição internacional.

Como você vê o futuro da série internacionalmente?
RM: Estamos muito confiantes no sucesso da série internacionalmente, principalmente porque temos uma segunda temporada, o que é ainda mais importante para a série de 26 minutos. A série já está vendida na Austrália para a ABC, em Portugal para a SIC, no Canadá para a Télé-Québec para mencionar apenas a primeira, e temos discussões muito ativas ao nível da plataforma, assim como em muitos outros territórios.

Por último mas não menos importante, o potencial de licenciamento da série é naturalmente muito importante. Na França, lançamos diferentes coleções em publicação com uma novelização, um mangá e uma história em quadrinhos! É claro que os drones estão em preparação e muitas outras perspectivas estão sendo feitas na França e no exterior.

Todos esses parâmetros nos deixam felizes e orgulhosos por termos produzido e distribuído “Droners” em todo o mundo e estamos convencidos de que a série crescerá e atrairá cada vez mais espectadores nos próximos meses.

Autor: Audiovisual

Última atualização : 07 de junho de 2022 às 14:48 CEST

Chico Braga

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