Menos de uma semana depois, a região da Grande Lisboa voltou a ser fustigada por uma tempestade devastadora que causaram fortes chuvas e inundações repentinas. Na manhã desta terça-feira (13 de dezembro), cerca de seis dias após a última tempestade, as fortes chuvas novamente causaram inundações.
#lisboa #chuva #encantar #cheias #alges pic.twitter.com/3EiWMRJk0y
—Sez (@SezDev) 13 de dezembro de 2022
Carros submersos ou arrastados que pareciam rios, estradas cortadas, linhas ferroviárias destruídas, escolas (pelo menos em Loures e Oeiras) e lojas obrigadas a fechar, muros desabados (no Colégio Militar de Benfica e em Oeiras), pessoas resgatadas de carros, ruas e caminhos inundados, casas e garagens inundadas, até 30 cães resgatados pelo IRA.
Duas pessoas foram hospitalizadas depois de o carro em que viajavam ter sido enterrado no IC17. Muitas pessoas estão desabrigadas e as autoridades pediram às pessoas que fiquem em casa.
Alges submerso! Noé bem o nosso conselho… pic.twitter.com/L1SZTy9pUq
— Eduardo Lopes (@Eduardo_lopes03) 13 de dezembro de 2022
Carlos Moedas, presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML), chegou a descrever esta situação inundação de “desastre no sentido coloquial da palavra”, apelou aos cidadãos para que não saiam às ruas e voltou a referir ao plano geral de drenagem de Lisboa, como uma obra estruturante que promete resolver ou pelo menos amenizar o problema.
O início da manhã desta terça-feira fé caótica na região de Lisboa, consequência da forte chuva. São muitos os pontos diferentes da capital, com situação mais crítica das zonas de Alcântara e Algés, mas nenhum concelho de Oeiras. pic.twitter.com/fZrLOsnVaq
— CNN Portugal (@cnnportugal) 13 de dezembro de 2022
As áreas geográficas mais afetadas na região da capital de Portugal continental são Cascais, São Domingos de Rana, Loures, Oeiras, Algés, Alcântara e Lisboa, entre outras. A precipitação atingiu um cumulativo de 30 milímetros em uma hora, e centenas de intervenções foram registradas em questão de horas. Segundo dados oficiais (ANEPC-ProCiv), dos mil eventos ocorridos em Portugal Continental nas últimas 14 horas, 43% estavam registados no distrito de Lisboa.
Algés pic.twitter.com/HX9iSJ8lH8
— Filipe Gil (@filipelealgil) 13 de dezembro de 2022
As condições meteorológicas eram tão desfavoráveis que a proteção civil teve de ser acionada o plano especial de emergência para cheias na bacia do Tejo. Algés está completamente submerso e regista uma das situações mais críticas, como podem ver nos vídeos que preparámos.
Segundo o jornal Expresso, “equipas especiais de todo o distrito de Lisboa (Mafra, Sintra e Oeiras) foram mobilizados para reforçar as operações em Algés”.
Este é o meu especial vosade de chorar, é a rua principal que liga ao Cruz Quebrada ou Dafundo e Algés, primeiro que isto seja reposto vai ser um inferno e a zona é sobretudo habitada por pessoas mais velhas. Pqp. pic.twitter.com/6hIIt22l2s
—AFN1982 (@AFN1982) 13 de dezembro de 2022
Ainda de acordo com o jornal Expresso disse Ricardo Brito, comandante dos bombeiros que a normalidade de vida dos algés tentava ser restabelecida.
Cascais 2022. Uma história que se repete pic.twitter.com/S21iM8XwFy
—Miguel Barros (@lmgbarros) 13 de dezembro de 2022
Mas a região da Grande Lisboa não é a única a sofrer graves inundações. Também na vila de Campo Maior (Portalegre), no Alentejo, casas, garagens e vias públicas foram inundadas e carros foram inundados.

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