O futebol francês havia cruzado a Bulgária e um certo Emil Kostadinov numa noite de novembro de 1993, a caminho da Copa do Mundo nos Estados Unidos, marcada para o verão seguinte. A caminho do Mundial de 2022 no Qatar, o futebol português viveu um pesadelo para a Sérvia de Aleksandar Mitrovic, que impediu os campeões europeus de 2016 de se apurarem diretamente para o Mundial. Eles terão que passar por playoffs complicados em março para competir em uma nova competição internacional.
O cenário português é quase idêntico ao que caiu na cabeça dos Blues quase até hoje há 28 anos. Na noite de domingo, em Lisboa, frente aos sérvios, bastou um empate para os lusitanos irem ao Mundial. O pior é que graças a Renato Sanches (21º), eles abriram o placar muito rápido. Tudo parecia torto na época, mas os sérvios atacaram duas vezes. Um primeiro agradecimento a Tadic (33º) e sobretudo nos descontos a uma greve de Mitrovic que manda os sérvios ao Qatar e Portugal às barragens com os temores associados.
Em Portugal, esta derrota inimaginável provocou reações muito fortes. A raiva é real e a mídia do país não hesita em derrubar sua lista em boa posição. o diário “Menção” escreve uma “vergonha mundial” na primeira página da edição de segunda-feira. Ele repreende o técnico Fernando Santos, que foi apelidado de “o engenheiro” no país por sua primeira carreira profissional. “O engenheiro assustado está arruinando a classificação direta para o Catar”, lamenta o jornal. seu concorrente “A bola” não é mais gentil ao descrever a seleção como “miserável”. O jornal diz: “A seleção tinha tudo a seu favor e estragou tudo”, acrescenta o jornal. O desempate é, portanto, um castigo mais do que merecido. †
“O Jogo” por sua vez pede um “eclipse total” para qualificar o desempenho dos companheiros de equipe de Cristiano Ronaldo, ele mesmo muito desanimado no final do encontro. Na primeira mão (2-2) o árbitro recusou um golo à estrela portuguesa. Um gol que teria mudado tudo no final: “Cristiano disse que marcou um gol no último minuto na Sérvia e não foi validado”, explicou o técnico Fernando Santos para a raiva de sua estrela no apito final. Isso foi o que ele disse. É o desabafo dele, é normal, ele estava frustrado. †
Como lembrete, em 1993 a imprensa francesa resumiu a performance de Les Bleus de Cantona en Papin em uma palavra: “Não qualificado! †
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