No dia 6 de junho, uma testemunha-chave de importantes processos criminais conduzidos pelo Ministério Público da Confederação vendeu a sua casa em Cologny, uma comuna nobre de Genebra, para se estabelecer em Portugal. “Ele não pode mais abrir nenhuma conta bancária. A Suíça adora quando ele testemunha, mas ela o matou. Esta é a principal razão da sua mudança”, indica ao Tempo um de seus conhecidos. Registrada em nome de sua esposa, a villa foi vendida por quase 3 milhões de francos, ficamos sabendo no Folha de aviso oficial.
Antes de se tornar testemunha, F., de nacionalidade suíça e brasileira, foi condenado em 2020 por cumplicidade em suborno de funcionários públicos estrangeiros e lavagem de dinheiro agravada pelo Tribunal Penal Federal no contexto do caso Petrobras, no Brasil. Um caso colossal de corrupção denominado “Lava Jato” cujas ramificações se estenderam a pelo menos 42 países.
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