PARIS (Reuters) – Pierre Méhaignerie, presidente do UMP da Comissão de Assuntos Sociais da Assembleia Nacional, propõe três “medidas de justiça”, incluindo a aproximação das contribuições entre o setor público e o setor privado, para que a reforma previdenciária seja bem aceita na França .
O ministro do Trabalho, Eric Woerth, recebeu na manhã desta quarta-feira uma delegação de deputados da UMP chefiada por Denis Jacquat, que será relator do projeto de reforma da Previdência na Assembleia, antes de apresentar sua reforma na próxima semana.
“Sempre disse que essa reforma, para ser bem aceita, tinha que ser justa”, disse Pierre Méhaignerie em entrevista à Reuters.
Para o presidente da Comissão dos Assuntos Sociais, a primeira “medida de justiça” diz respeito às carreiras longas.
“É preciso que carreiras longas continuem a beneficiar do sistema, que os seus beneficiários possam sair aos 58-59 anos com mais um mandato”, explicou.
“A segunda medida de justiça, muito sentida no eleitorado, é a aproximação público-privada”, afirmou.
“Pode aceitar-se o alinhamento progressivo das contribuições dos trabalhadores da função pública, da ordem dos 0,5 pontos por ano”, estimou, pedindo uma conciliação “significativa”.
Por fim, Pierre Méhaignerie considera essencial “a participação dos rendimentos e do capital, da ordem dos dois a três mil milhões de euros”, mas não dá detalhes.
O projeto de reforma da Previdência deve ser apresentado na próxima semana, provavelmente no dia 15 de junho no Conselho de Ministros, para ser debatido em setembro em sessão extraordinária do Parlamento.
Emile Picy, editado por Yves Clarisse
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