Esse viver do turismo e ter que preservar a saúde da população não vai bem. Ontem, domingo, Portugal anunciou mais uma mudança radical de política: agora permite a entrada dos britânicos, sem a necessidade de apresentarem um teste PCR na fronteira. A mesma coisa que a Espanha fez há algumas semanas, mas ao contrário.
Agora, um teste de antígeno mais barato e mais rápido será suficiente. Esses testes são feitos gratuitamente no Reino Unido, mas têm uma margem de erro maior.
No entanto, os britânicos que optaram por Portugal vão descobrir que quando regressarem ao seu país terão ainda de passar dez dias em quarentena em casa, com dois testes PCR, um para entrar e outro cinco dias depois. Portugal, recorde-se, apesar de ter estado inicialmente na lista dos países verdes, sem restrições, está agora como o resto da Península Ibérica, em âmbar.
A próxima revisão da lista de territórios e sua cor acontecerá no dia 24 de junho, data para a qual muitas mudanças ainda podem acontecer. Espera-se que até lá Portugal, se continuar como está a progredir, consiga regressar à lista verde.
No entanto, se o projeto que está sendo negociado entre a União Europeia e a Grã-Bretanha prosperar, para que o certificado de vacinação possa ser usado para viajar, os britânicos que tomaram as duas doses, 65% da população neste fim de semana, poderão viajar sem restrições ou testes, eliminando assim obstáculos.
O turismo familiar é o que mais pode sofrer porque os não vacinados são os mais novos e as famílias com crianças teriam problemas.
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