Vencer o Atlético-MG em casa no ano de maior sucesso da história foi um empreendimento essencialmente impensável. No total de 2021, uma perda solitária impediu o status de invicto. Além disso, o abusador da crítica praticamente incrível é quem estará do lado oposto do campo do Mineirão neste sábado, às 21h (horário de Brasília), quando Galo e Fortaleza se enfrentam pela décima quarta rodada do Brasileirão.
Somando jogos da temporada 2020 (que atrasou para o ano seguinte por causa da pandemia) e 2021, o Atlético jogou como grupo anfitrião várias vezes entre janeiro e dezembro. Venceu 36, empatou seis e simplesmente perdeu para o Fortaleza, na apresentação do brasileiro que devolveria o Galo ao ponto mais alto do país após 50 anos.
Foi no dia 30 de maio, quando ainda era impraticável ver os torcedores nas arquibancadas das arenas, por causa do grande número de casos de Covid-19 no país. Com Hulk, de castigo, Galo até passou a liderar o pelotão no tempo principal. Seja como for, na última etapa, o Leão do Pici teve Yago Pikachu empolgado para equilibrar e virar o placar nos acréscimos, no 49º momento: 2 a 1.
Depois desse jogo, o Atlético não perdeu como grupo anfitrião em toda a rivalidade. Mais uma vez em 18 jogos, apenas cambaleou – 1 a 1 na quinta rodada, contra a Chapecoense. Ele detinha o recorde de mais vitórias consecutivas em casa, saindo com cada um dos três lugares em 16 jogos consecutivos. Campeão.
Atlético e Fortaleza voltaram a se encontrar na eliminatória da Copa do Brasil de 2021, e o Galo conseguiu “retribuição” pela principal derrota caseira do ano. No Mineirão, venceu por 4 a 0 na partida principal, e ainda no Castelão na volta, por 2 a 1.
Use a queda em 2022
O Atlético estava perto de terminar um ano invicto como grupo anfitrião, mas perdeu a série invicto no dia 7 de maio, quando foi derrotado pelo América-MG no Independência, por 2 a 1. No Mineirão, a longa invencibilidade caiu 18 dias após o fato, em dificuldade por pontuação semelhante ao Tolima, na última rodada da fase de grupos da Libertadores.
A apresentação como grupo anfitrião na temporada de fluxo, coincidentemente, teve o alarme ativado ultimamente. Para o brasileiro, em sete jogos, o Galo cambaleou um número maior de vezes do que em qualquer missão passada. São quatro triunfos (Internacional, Atlético-GO, Avaí e Flamengo), dois empates (Coritiba e Santos) e uma derrota (América).
A restauração veio na última rodada, com uma vitória por 2 a 0 sobre o Flamengo no Mineirão com mais de 55 mil pessoas. Neste sábado, Galo tenta afirmar a subida contra o Fortaleza que, em 2022, em alto nível curiosamente para as oitavas de final da Libertadores, ainda dura o velocista do Brasileirão.