Durante a noite de domingo para segunda-feira, a tempestade Gérard soprou forte, principalmente no noroeste do país, levando a Météo-France a colocar vários departamentos em alerta laranja para ventos fortes. Como Aurore, Blas ou Celia, o nome desta tempestade foi escolhido de acordo com especificações muito precisas.
Vigilância extrema. Ao meio-dia de segunda-feira, 16 de janeiro, a Météo-France colocou 14 departamentos em alerta laranja devido aos fortes ventos causados pela passagem da tempestade Gérard, principalmente no noroeste da França.
Mas de onde vem o nome dessa tempestade? Isso não é coincidência. Com efeito, os apelidos ou nomes próprios atribuídos a tempestades tropicais e os furacões são previamente escolhidos para serem fáceis de memorizar, de forma a simplificar a gestão do evento.
“Dar um nome às tempestades permite uma comunicação mais eficaz quando um fenômeno de vento violento se aproxima. Pesquisas realizadas no Reino Unido e na Irlanda, antes da implantação de seu sistema de nomenclatura em 2016, mostraram que a população fica muito mais atenta às instruções de segurança quando a ameaça de vento forte é claramente identificada como ligada a uma tempestade nomeada”, explica Météo- França.
No entanto, algumas obrigações são necessárias para escolher o nome certo. O nome de um furacão, ciclone ou tempestade deve ser curto e distinto para as comunicações faladas e escritas, a fim de ser rápido. Além disso, o risco de erro é menor em comparação com métodos mais complicados de identificação por latitude e longitude.
Uma lista pré-estabelecida inclui 21 nomes
O monitoramento de tempestades e ciclones em todo o mundo é confiado a diferentes organizações, dependendo de onde esses eventos se originam. Essas organizações são responsáveis, entre outras coisas, por propor listas de nomes para fenômenos climáticos severos que ocorrem em sua área.
Para o Caribe, Golfo do México e Atlântico Norte, o Centro Nacional de Furacões Estados Unidos) tem seis listas de 21 nomes cada, à razão de uma lista por ano. Essas listas seguem a ordem alfabética, pulando as letras que são muito raras (Q ou U, por exemplo).
No caso de um ano recorde em que o número de tempestades tropicais e furacões supera o número de 21, como foi o caso de 2005, o tempestades os seguintes usam o alfabeto grego, começando com Alpha.
Na Europa, e desde 1erDezembro de 2017, os serviços meteorológicos franceses (Météo-France), espanhóis e portugueses atribuem os nomes das principais perturbações susceptíveis de afectar os seus territórios, como no Reino Unido e na Irlanda desde 2016.
“Se é provável que uma tempestade afete primeiro o território da Irlanda, Grã-Bretanha ou Holanda, é o nome escolhido por seus serviços meteorológicos que é mantido e vice-versa. Está prevista a extensão desta coordenação a todos os países europeus”, explica Meteo França.
Assim, como nos Estados Unidos, uma lista de 21 nomes é elaborada previamente pela organização. As depressões susceptíveis de causar vigilância do vento pelo menos de nível laranja num destes países são nomeadas pelos serviços franceses, espanhóis ou portugueses.
Observe que quando um furacão causa muitas vítimas e danos, seu nome é removido da lista.
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