Hoje, “o objetivo não é tanto desafiar a gestão como os eleitos, os chefes de Estado europeus, as autoridades europeias, que há 30 anos estavam no berço do projeto Euronews”, explicou a alguns jornalistas Marie Jamet, selecionada Pessoal SNJ. “Somos o meio de informação europeu mais antigo e a Comissão Europeia deve cuidar do nosso destino”, insiste ela, observando que os poucos contatos até agora foram principalmente com eleitos locais e membros do Parlamento Europeu. Enquanto um plano de garantia de emprego está sendo negociado, os funcionários se sentem esquecidos. Cerca de 60 deles se reuniram na entrada da sede ao meio-dia de terça-feira e desfraldaram uma longa faixa preta com os dizeres “Mayday” (chamada de emergência em inglês). Um clarinetista tocou a Ode à Alegria, interrompida por um concerto de pans.
“Quando lembramos a eles (os líderes europeus, nota do editor) o compromisso de seus antecessores, não há ninguém do outro lado da linha”, reclamou Alexis Caraco, representante sindical da CGT. A Euronews planeja cortar quase 200 de seus cerca de 500 empregos em sua sede em Lyon, com a reimplantação em várias capitais europeias planejada em suas novas diretrizes estratégicas. “As negociações estão seguindo seu curso e não estão indo muito bem”, relata Marie Jamet. “Não nos desesperamos em mudar o projeto”, acrescentou. Uma CSE foi realizada na terça-feira para apresentar o relatório dos especialistas sobre as orientações estratégicas. Outro relatório está planejado na frente social. Lançada em 1993 por cerca de vinte canais europeus, a Euronews passou para o controlo do fundo de investimento português Alpac Capital no verão de 2022. A cadeia já tinha lançado um plano social em novembro de 2020 que originou cerca de trinta afastamentos, incluindo dez forçados.
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